O Glonass, como é conhecido o sistema
global de navegação por satélite da Rússia, faz monitoramento terrestre
por meio de 24 satélites espalhados pela órbita
Ariadne Sakkis - Correio Brasiliense
Publicação: 14/07/2014 21:19 Atualização: 14/07/2014 21:37
Ariadne Sakkis - Correio Brasiliense
Publicação: 14/07/2014 21:19 Atualização: 14/07/2014 21:37
Um acordo internacional de cooperação entre a
Rússia e o Brasil deu novo passo nesta segunda-feira (14/07). A
Universidade de Brasília (UnB) inaugurou a estação óptica a laser
Sazhen-TM-BIS. A tecnologia russa foi fornecida pela Roscosmos, agência
espacial da Rússia, e é a primeira integrante do sistema Global
Navigation Satellite System (Glonass) fora do gigante euroasiático. O
Glonass funciona tal qual a tecnologia de GPS, fazendo monitoramento
terrestre por meio de 24 satélites espalhados pela órbita do planeta.
Este é o segundo laboratório russo instalado no câmpus da UnB. De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB Geovany Borges, um dos coordenadores do projeto, o equipamento calibra os satélites, o que aumenta a precisão dos dados. “Os dados serão processados no Brasil e então enviados à Rússia. Isso nos dá a possibilidade de abrir pesquisas novas em campos como astronomia, corpos celestes e também a exploração do espaço”, afirmou.
Este é o segundo laboratório russo instalado no câmpus da UnB. De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB Geovany Borges, um dos coordenadores do projeto, o equipamento calibra os satélites, o que aumenta a precisão dos dados. “Os dados serão processados no Brasil e então enviados à Rússia. Isso nos dá a possibilidade de abrir pesquisas novas em campos como astronomia, corpos celestes e também a exploração do espaço”, afirmou.
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB)
esteve no lançamento. Ele explicou que a instalação beneficia tanto a
Rússia, que passa a receber dados captados fora de seu território,
aumentando a precisão de sua tecnologia de mapeamento terrestre, quanto o
Brasil. “É fundamental para o desenvolvimento de pesquisas e a melhoria
no ensino no país. O estudo espacial é multidisciplinar, beneficia
diversas áreas. É um grande instrumento para as universidades
brasileiras”, avaliou.
No mesmo dia da abertura, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT), e o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, assinaram outro acordo de cooperação que prevê a instalação do mesmo equipamento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no câmpus de Santa Maria, e no Instituto Federal de Pernambuco, sediado em Recife.
O vice-presidente da Roscosmos, Sergei Saveliev, reiterou que a participação de cidades brasileiras é fundamental para o avanço da tecnologia russa. “A estação fará com que recebamos de forma rápida dados de geolocalização. Assim, a utilização das informações será mais eficaz”, observou. Já o reitor da UnB, Ivan Camargo, elogiou a colaboração entre os países. “Esse é um passo importante para firmar mais parcerias na área de ciência e tecnologia”, disse.
Além de servir aos russos, os dados de medição da estação são utilizados %u200Bpelo Serviço Internacional de Medições a Laser (do inglês, International Laser Ranging Service) para estabelecer e dar suporte ao Sistema de Referência Terrestre Internacional.
No mesmo dia da abertura, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT), e o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, assinaram outro acordo de cooperação que prevê a instalação do mesmo equipamento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no câmpus de Santa Maria, e no Instituto Federal de Pernambuco, sediado em Recife.
O vice-presidente da Roscosmos, Sergei Saveliev, reiterou que a participação de cidades brasileiras é fundamental para o avanço da tecnologia russa. “A estação fará com que recebamos de forma rápida dados de geolocalização. Assim, a utilização das informações será mais eficaz”, observou. Já o reitor da UnB, Ivan Camargo, elogiou a colaboração entre os países. “Esse é um passo importante para firmar mais parcerias na área de ciência e tecnologia”, disse.
Além de servir aos russos, os dados de medição da estação são utilizados %u200Bpelo Serviço Internacional de Medições a Laser (do inglês, International Laser Ranging Service) para estabelecer e dar suporte ao Sistema de Referência Terrestre Internacional.
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