Eleições 2014
Veja.com
A Presidente do Brasil e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff e o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves (Edison Vara/Sergio Moraes /Reuters)
A disputa presidencial no Brasil ganhou a atenção da imprensa internacional neste domingo. No The New York Times, o correspondente Simon Romero destacou que esta foi uma das mais disputadas eleições presidenciais no Brasil desde a redemocratização. “Enquanto Rousseff deve manter-se favorita pra o segundo turno, o crescimento de Neves reflete o descontentamento entre muitos eleitores com o PT, que tenta continuar no poder entre críticas relacionadas à economia e um escândalo balançando a indústria de petróleo do país”, escreveu.
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O argentino La Nación colocou a seguinte manchete em sua página na internet: “Eletrizante final: Rousseff e Neves no segundo turno”, acrescentando que a votação da presidente não foi suficiente para assegurar já na primeira etapa mais quatro anos no Palácio do Planalto.
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O britânico Financial Times lembrou que os mercados estão acompanhando de perto as eleições, depois de apoiarem uma vitória da oposição em meio ao desapontamento com o que os investidores viram como um intervencionismo do governo em setores que vão do bancário ao de energia.
O Wall Street Journal descreveu Aécio Neves como o economista que superou candidata que surgiu do nada e agora vai tentar conquistar os votos dos mais pobres. “Neves combinou promessas favoráveis ao setor de negócios com fortes apresentações em debates para ficar à frente de Marina Silva”. O maior desafio do candidato será “ganhar a confiança dos brasileiros pobres e de classe média baixa”.
O francês Le Monde disse que Dilma foi poupada nas urnas, mesmo depois de um escândalo de corrupção envolvendo parlamentares de sua coalizão e da ascensão de Marina Silva nas pesquisas. Para Aécio Neves, que estará no segundo turno, “o desafio será conquistar os votos de Marina”.
No espanhol El País, destaque para a “autêntica montanha-russa” das pesquisas, resultado de uma “campanha imprevisível e hipnótica”. “Neste primeiro turno, os brasileiros decidiram, sobretudo, quem é o primeiro perdedor”.
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