08/10/2014 13:09 - Atualizado em 08/10/2014 13:09
Frederico Haikal/Arquivo Hoje em Dia
Segmento da venda de carne passou a ocupar o segundo lugar no ranking estadual de exportação
O IPCA acumula taxas de 4,61% no ano e de 6,75% no período de 12 meses, acima do teto da meta estipulada pelo governo, que é 6,5%.
O avanço da taxa em setembro foi puxada principalmente pelos alimentos, que tiveram alta de preços de 0,78%, depois de três meses com queda de preços. Outro grupo de despesas que teve contribuição importante para a inflação de setembro foi transportes, com taxa de 0,63%.
Alta do preço das carnes puxa inflação em setembro
A alta de preços de 3,17% das carnes foi a principal influência para a inflação oficial de 0,57% em setembro deste ano. Essa foi a maior alta de preços mensal das carnes desde outubro de 2013, quando teve a mesma taxa (3,17%).
Segundo a coordenadora de Índice de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos, a alta é explicada por fatores como o clima e a demanda do mercado externo.
"Os pecuaristas argumentam que os pastos ainda estão secos. Fica difícil e mais cara a engorda do gado. O Brasil é o principal exportador de carne e o preço vem subindo desde o início do ano e os mercados estão muito favoráveis ao Brasil, com a Rússia e a China", disse Eulina.
As passagens aéreas, com alta de 17,85%, também teve impacto grande na inflação. Segundo o IBGE, a alta provavelmente é um efeito da recuperação de preços que caíram 26,86% em julho.
Outros itens que tiveram influência importante sobre a inflação foram a refeição fora de casa (1,02%), a energia elétrica (1,37%) e o empregado doméstico (0,78%).
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