Paulo Moura, Marco Antonio Rezende, Pimentel, Helvécio Magalhães, Odair Cunha e Murilo Valadares: comissão levantará dados até o fim do ano
Pimentel forma grupo para preparar troca de governo
Leonardo Augusto - Estado de Minas
Publicação: 15/10/2014 00:12 Atualização: 15/10/2014 08:10
O governador eleito
de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), afirmou nessa terça-feira ontem
que vai assumir um estado com caixa curto e que precisará de
informações que serão repassadas até o final do ano pela comissão de
transição para decidir se fará uma reforma para criação ou extinção de
secretarias, autarquias e fundações. Ao mesmo tempo, Pimentel adotou
discurso de forma a acalmar os funcionários públicos, dizendo que não
pretende fazer “mudanças abruptas”. “Vamos trabalhar com serenidade.
Aquilo que estiver funcionando bem, vamos manter. Não há motivo para
pânico em nenhum setor do estado. Quem tiver que ser substituído o será
ao longo desse trabalho”. A dívida de Minas hoje é de aproximadamente R$
70 bilhões. A arrecadação do ICMS, imposto responsável pela maior parte
das receitas tributárias dos estados até agosto, foi de aproximadamente
R$ 24 bilhões.
Saiba mais...
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A comissão de transição foi anunciada ontem
por Pimentel e terá como coordenador Marco Antonio Rezende, procurador
da prefeitura de Belo Horizonte durante a administração do petista. O
grupo será formado ainda por Helvécio Magalhães, Murilo Valadares e
Paulo Moura – todos ex-secretários de Pimentel na prefeitura – e ainda
Eduardo Lima de Andrade, colaborador da campanha, Marco Antonio Crocco,
professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador
do programa de governo do comitê petista, e Marco Antonio Castelo
Branco, ex-presidente da Usiminas, hoje vice-presidente da Fiemg.
Segundo Pimentel, a comissão começará a trabalhar assim que o governador Alberto Pinto Coelho (PP) anunciar o local em que o grupo vai se reunir. “Imagino que teremos uma relação tranquila, serena, republicana”, previu o governador eleito. Sobre o prazo para o término dos trabalhos do grupo, Pimentel disse que o encerramento deverá ocorrer com sua posse. O governador eleito afirmou ainda que outras pessoas poderão ser convocadas para ajudar na comissão.
De acordo com o petista, os nomes para o secretariado e para estatais como Cemig, Copasa e Codemig, serão anunciados somente em 1º de janeiro. Sobre as empresas públicas com capital aberto, Pimentel disse que as mudanças serão feitas de modo a “não provocar danos” nas cotações das ações no mercado. Segundo ele, eventuais mudanças no organograma do governo do estado ocorrerão e serão anunciadas se sua necessidade for comprovada em diagnóstico a ser feito durante a transição. Pimentel anunciou ainda a criação de uma comissão política que ficará encarregada de articular a base do governador na Assembleia Legislativa. O vice-governador eleito, Antonio Andrade, comandará o grupo.
Campanha
Pimentel disse estar se “desdobrando” e se “alternando” entre a caça a votos para a presidente Dilma Rousseff (PT) no estado e o trabalho como governador eleito. “Nos últimos dias não saí do telefone, conversando com lideranças de todo o estado”, afirmou ele, durante a entrevista, que contou com a participação do presidente do PT em Minas. No sábado, ele participa de ato de campanha em Belo Horizonte com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador eleito classificou como “natural” a disputa acirrada no segundo turno entre Dilma e o senador Aécio Neves (PSDB).
Segundo Pimentel, a comissão começará a trabalhar assim que o governador Alberto Pinto Coelho (PP) anunciar o local em que o grupo vai se reunir. “Imagino que teremos uma relação tranquila, serena, republicana”, previu o governador eleito. Sobre o prazo para o término dos trabalhos do grupo, Pimentel disse que o encerramento deverá ocorrer com sua posse. O governador eleito afirmou ainda que outras pessoas poderão ser convocadas para ajudar na comissão.
De acordo com o petista, os nomes para o secretariado e para estatais como Cemig, Copasa e Codemig, serão anunciados somente em 1º de janeiro. Sobre as empresas públicas com capital aberto, Pimentel disse que as mudanças serão feitas de modo a “não provocar danos” nas cotações das ações no mercado. Segundo ele, eventuais mudanças no organograma do governo do estado ocorrerão e serão anunciadas se sua necessidade for comprovada em diagnóstico a ser feito durante a transição. Pimentel anunciou ainda a criação de uma comissão política que ficará encarregada de articular a base do governador na Assembleia Legislativa. O vice-governador eleito, Antonio Andrade, comandará o grupo.
Campanha
Pimentel disse estar se “desdobrando” e se “alternando” entre a caça a votos para a presidente Dilma Rousseff (PT) no estado e o trabalho como governador eleito. “Nos últimos dias não saí do telefone, conversando com lideranças de todo o estado”, afirmou ele, durante a entrevista, que contou com a participação do presidente do PT em Minas. No sábado, ele participa de ato de campanha em Belo Horizonte com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador eleito classificou como “natural” a disputa acirrada no segundo turno entre Dilma e o senador Aécio Neves (PSDB).
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