Carcaça da aeronave foi localizada por
pescadores. Bombeiros fizeram mergulhos e confirmam que é o avião
desaparecido há quatro anos
GOVERNADOR VALADARES -
Dizem que em história de pescador não dá
para acreditar. Mas o ditado caiu por terra nesta terça-feira, quando
alguns pescadores encontraram, próximo à ponte do São Raimundo,
destroços do já lendário avião de matrícula PT-ITI, modelo PA-28R-200,
que havia caído no rio Doce em fevereiro de 2011.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Carlos Henrique Viana, o caso deverá ser investigado pela Polícia Civil. “Militares do Corpo de Bombeiros realizaram mergulhos para melhor identificação da aeronave e do local. Agora iremos preservar o local do sinistro para que no momento da retirada a Polícia Civil possa fazer a perícia”, disse.
O sargento Flávio Bispo, do Corpo de Bombeiros, que chegou perto do avião, confirmou ser a “famosa” aeronave desaparecida. “A princípio fizemos um mergulho utilizando cilindros. O avião está de barriga para cima. Dá para ver as rodas e a hélice. Deu até para dar uma entradinha nele pela porta, mas há muito barro e areia dentro. O prefixo é PT-ITI, que é o do que desapareceu há quatro anos”, afirmou.
O bombeiro destacou ainda que peritos da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) virão a Valadares auxiliar nos trabalhos. Enquanto isso, o local será preservado pela Polícia Militar. “Uma guarnição da PM ficará aqui, para que ninguém chegue perto”, comentou.
José Alves de Amorim, amigo dos pescadores que encontraram o avião, explica como ocorreu a descoberta. “Na segunda-feira, dois pescadores estavam batendo rede próximo à ponte do São Raimundo. Eles bateram na roda do avião com o cabo do catuá — uma vara comprida usada para remar ou impelir a embarcação em leito raso, apoiando-a no leito do rio ou lagoa. Eles foram verificar o que era e desconfiaram que era a roda do avião. Então mergulharam e, após confirmarem, contaram para todos, mas ninguém acreditou”, afirmou.
A “lenda”, como muitos consideram, chegou a virar motivo de piadas na cidade. Buscas foram feitas, aparelhos para detectar a aeronave no fundo do rio foram utilizados, mas nada foi localizado. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros fez mergulhos, chegando a encontrar até bicicleta no fundo do rio — mas nem sinal do avião. A aeronave seguia de Nanuque para Valadares, e o piloto teve de fazer um pouso forçado no rio Doce, na noite de 24 de fevereiro de 2011, por causa de uma pane seca (falta de combustível nos tanques). O Corpo de Bombeiros foi acionado, e uma equipe treinada passou três dias tentando localizar o avião, tendo em vista a confirmação da Aeronáutica de que ele saiu de Nanuque com destino a Valadares, mas não chegou a pousar no Aeroporto Coronel Altino Machado. Na ocasião, o piloto, o único ocupante da aeronave, foi socorrido e saiu ileso do acidente.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Carlos Henrique Viana, o caso deverá ser investigado pela Polícia Civil. “Militares do Corpo de Bombeiros realizaram mergulhos para melhor identificação da aeronave e do local. Agora iremos preservar o local do sinistro para que no momento da retirada a Polícia Civil possa fazer a perícia”, disse.
O sargento Flávio Bispo, do Corpo de Bombeiros, que chegou perto do avião, confirmou ser a “famosa” aeronave desaparecida. “A princípio fizemos um mergulho utilizando cilindros. O avião está de barriga para cima. Dá para ver as rodas e a hélice. Deu até para dar uma entradinha nele pela porta, mas há muito barro e areia dentro. O prefixo é PT-ITI, que é o do que desapareceu há quatro anos”, afirmou.
O bombeiro destacou ainda que peritos da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) virão a Valadares auxiliar nos trabalhos. Enquanto isso, o local será preservado pela Polícia Militar. “Uma guarnição da PM ficará aqui, para que ninguém chegue perto”, comentou.
José Alves de Amorim, amigo dos pescadores que encontraram o avião, explica como ocorreu a descoberta. “Na segunda-feira, dois pescadores estavam batendo rede próximo à ponte do São Raimundo. Eles bateram na roda do avião com o cabo do catuá — uma vara comprida usada para remar ou impelir a embarcação em leito raso, apoiando-a no leito do rio ou lagoa. Eles foram verificar o que era e desconfiaram que era a roda do avião. Então mergulharam e, após confirmarem, contaram para todos, mas ninguém acreditou”, afirmou.
A “lenda”, como muitos consideram, chegou a virar motivo de piadas na cidade. Buscas foram feitas, aparelhos para detectar a aeronave no fundo do rio foram utilizados, mas nada foi localizado. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros fez mergulhos, chegando a encontrar até bicicleta no fundo do rio — mas nem sinal do avião. A aeronave seguia de Nanuque para Valadares, e o piloto teve de fazer um pouso forçado no rio Doce, na noite de 24 de fevereiro de 2011, por causa de uma pane seca (falta de combustível nos tanques). O Corpo de Bombeiros foi acionado, e uma equipe treinada passou três dias tentando localizar o avião, tendo em vista a confirmação da Aeronáutica de que ele saiu de Nanuque com destino a Valadares, mas não chegou a pousar no Aeroporto Coronel Altino Machado. Na ocasião, o piloto, o único ocupante da aeronave, foi socorrido e saiu ileso do acidente.
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