Orion Teixeira
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orionteixeira@hojeemdia.com.br
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Após a reforma ministerial, os novos auxiliares estavam obtendo uma trégua, um modo mais racional de convivência com ele. Ao lamentar a associação do nome dele (Cunha) com denúncias de contas secretas no exterior, mesmo estando longe de Brasília, na Suécia, Dilma conseguiu provocar a fera, deixando apreensivos alguns ministros. Se queria passar a impressão de paz política, no exterior, a presidente ficou trocando farpas, via satélite, com o rival.
Cunha ainda é poderoso presidente da Câmara e não dá sinais de abatimento e pode, a qualquer momento, pôr mais uma bomba em pauta ou, simplesmente, paralisá-la. Esse destempero interessa à oposição, que vê na instabilidade política meios de manter o governo fragilizado. No entanto, liderado pelo espírito tucano, ela não se apoia ou mantém distância do acusado Cunha.
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