20/10/2015 09:13 - Atualizado em 20/10/2015 09:13
Arquivo/Hoje em Dia
As férias de Verão dos mineiros em Guarapari promete polêmica. Um
projeto de lei de autoria do presidente da Câmara local, José Wanderley Astori (PDT), pretende cobrar pedágio de R$ 10 de veículos que entram na cidade, assim como ocorre outros balneários do país.
Com o projeto de lei, que será votado nos próximos 15 dias, metade da
arrecadação seria destinada à preservação e recuperação de nascentes,
que segundo o vereador, foi o que o motivou a criação do mesmo, em vista
da crise hídrica enfrentada pela cidade.
“Temos mais de 5.000 nascentes. O município tem 120 mil habitantes, e,
com a água que temos hoje, conseguimos passar o verão apertados. Se
dobrar essa população para 240 mil ou até 500 mil pessoas no verão,
estaremos sem água. Se o turista deixar de tomar uma cerveja, ele já nos
ajuda a recuperar as nascentes”, afirmou o presidente da Câmara local e
autor do projeto de lei, que completou dizendo que a outra metade da
arrecadação do dinheiro do pedágio seria repartida para a saúde e
turismo.
Polêmica se soma à outra
Essa não é a única polêmica envolvendo a cidade em menos de um ano.
Em dezembro passado, o prefeito de Guarapari, Orly
Gomes (DEM) disse em entrevista que queria que a cidade recebesse mais
turistas “ricos” e menos “pobres”, e que para isso, limitaria o número
de pessoas em casas de veraneio.
Em dado momento da entrevista, o prefeito também disse que os turistas deviam gastar pelo menos R$ 200,00 reais por dia. "Precisamos
de pessoas que venham com dinheiro para gastar. Seria melhor ter 100
mil turistas que gastassem R$ 200 por dia do que 1 milhão gastando
apenas R$ 40 por dia", afirmou na ocasião.
As declarações geraram revolta e críticas de turistas, comerciantes e empresários.
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