sábado, 3 de outubro de 2015

Policial reformado da Polícia Militar de São Paulo mata cinco pessoas de sua família e suicida depois

EXTREMA

Militar de 53 anos assassinou a esposa, os sogros, a enteada, a filha adotiva e atirou na própria cabeça na casa da família, na zona rural da cidade do Sul de Minas

PUBLICADO EM 03/10/15 - 08h11 - O Tempo
Seis pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas na noite desta sexta-feira (2) em uma casa localizada na zona rural de Extrema, no Sul do Estado. O sargento reformado da Polícia Militar  Sérgio Ricardo da Silva, de 53 anos, assassinou a esposa, os pais dela, a enteada de 14 anos, sua filha adotiva de 12 e tirou a própria vida logo em seguida. 
De acordo com militares da 278ª Companhia do 59º Batalhão da Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada por volta das 19h30 por vizinhos da residência, que fica em um local chamado Chácara Morais, no bairro Furnas. A casa era do sogro do suspeito. Os vizinhos disseram ter ouvido vários tiros.  
Assim que chegaram ao local do crime, os policias avistaram os corpos dos donos da casa, o sogro José Ribamar de Morais 68 anos e sua mulher Cremisa de Souza Amorim de 43 anos. Eles estavam caídos em uma cozinha do lado de fora da casa. A sogra era madrasta da mulher do suspeito. Dentro da residência foram localizados então os corpos do militar e de sua mulher, Kátia Marques de Morais, de 36 anos, que estavam próximos do banheiro.

Ainda de acordo com a PM, os corpos das duas adolescentes Kamila Marques de Morais Souza, de 14 anos e  Evelly Marques da Silva, de 12 anos, foram encontrados em quartos da casa. A perícia da Polícia Civil foi acionada e fez os levantamentos iniciais no local.
A arma usada no crime, uma pistola calibre .380, foi localizada junto ao corpo do policial e foi apreendida para passar por perícia. Diversas cápsulas da arma também foram recolhidas próximas aos corpos. 
Conforme informações levantadas inicialmente pela polícia militar, o motivo do crime seria um atrito familiar. Os vizinhos contaram aos policiais que o casal estava brigando frequentemente nos últimos dias, no entanto não tinham se separado. Os vizinhos não souberam informar a motivação para as brigas. Familiares da vítima não foram encontradas pela Polícia Militar. 
Uma moradora da cidade disse que o assunto está sendo muito comentado em Extrema. "As pessoas estão falando disso na rua e no Facebook. Eu não conhecia o policial e nem a família dele", afirmou a mulher, que preferiu não se identificada.
Ainda conforme a PM da cidade, o militar era reformado pelo Estado de São Paulo, mas não há informações sobre em qual cidade paulista ele era lotado. Ele não chegou a exercer a profissão em Minas Gerais. Ainda de acordo com a PM, o policial não tem passagens pela polícia por nenhum crime. 
De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Plantão de Pouso Alegre, na mesma região. No entanto as investigações ficarão a cargo da Delegacia de Polícia Civil de Extrema e um inquérito será aberto nesta segunda-feira (5) para investigar o caso. 
Os seis corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) de Pouso Alegre, também no Sul de Minas.  De acordo com um funcionário do Serviço Funerário de Extrema (Sefex) , os corpos da família devem ser velados no espaço no centro da cidade, no entanto ainda não há horário, já que os corpos não foram liberados do IML. Ainda não há informações sobre o enterro. 

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