Entre janeiro e agosto deste ano, 244 fuzis foram retirados de circulação pela polícia, um aumento de 38% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo jornal
O DEA (agência americana de combate às drogas) recebeu uma relação com 5.000 armas apreendidas no Rio de Janeiro. Entre elas, há 113 fuzis, 131 pistolas da Argentina e 21 pistolas da Turquia. A ATF (agência americana de repressão a álcool, tabaco, armas de fogo e explosivos) informou que o fuzil Barrett apreendido pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE), em 11 de agosto deste ano, veio de uma loja no Estado americano Arizona. Outra arma, que estava sob o poder do Comando Vermelho na favela do Chapadão, na Zona Norte do Rio, foi comprada, legalmente, por um americano em 2006, no condado de Maricopa. Suspeita-se de que ele tenha pagado 50.000 reais pela arma.
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A especialista em armas da Organização das Nações Unidas (ONU) para a América Latina e Caribe, Lucía Consoli, disse ao jornal que os fuzis são utilizados pelos traficantes para demonstrar poder "diante da comunidade e dos rivais". "Os traficantes querem mandar o recado de quem manda no território. É violência intimidação e corrupção", disse o mexicano Antonio Mazzitelli, do escritório da ONU contra drogas e crimes, ao jornal.
(Da redação)
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