Jogos
Auditoria do TCU encontrou problemas no controle e na integração das divisas
Temor. Relatório do TCU aponta falhas no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron)
PUBLICADO EM 26/11/15 - 04h00- O Tempo
Rio de Janeiro.
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes afirmou
nesta quarta, no Rio, que o órgão encontrou falhas na integração das
forças de segurança do Brasil, durante a apresentação do plano de
segurança para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Os problemas, segundo
ele, foram descobertos durante auditoria preventiva feita pelo TCU. As
principais falhas aconteceriam no controle de fronteiras.
“Preocupa-nos a evasão de divisas. A ideia é
que possamos proteger mais as fronteiras. Há muita migração em regiões
sem o cuidado adequado. Estamos dialogando com nossa equipe”, revelou
Nardes.
O ministro afirmou que a auditoria sobre
terrorismo ainda não foi finalizada e é sigilosa. Portanto, ele não
revelou falhas encontradas. A auditoria sobre fronteiras, no entanto,
preocupa. “Por enquanto é uma auditoria sigilosa. Mas é preciso fazer
uma análise de riscos em relação ao que aconteceu recentemente na
França. Temos que tomar cuidado com os atentados”, disse Nardes, antes
de completar: “Na questão das fronteiras existem gargalos, mas estamos
trabalhando para saná-los. Já sabemos quais são as falhas, e uma delas é
essa integração entre os órgãos de controle (polícias Federal e
Militar, Receita Federal)”.
O Ministério da Justiça, por sua vez,
afirmou que não vai alterar o plano de segurança para os Jogos Olímpicos
do Rio de Janeiro em 2016 em termos de efetivo. A matriz de segurança
será formada por 85 mil homens, 38 mil das Forças Armadas. Outros 47 mil
são de segurança, defesa civil e ordenamento urbano.
Alerta. Segundo Andrei Rodrigues, secretário
de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, os recentes
atentados terroristas deixam o Brasil em alerta. Dentro do plano de
segurança, foi criado o Centro Integrado Antiterrorismo (Ciant), que
será coordenado pela área de inteligência da Polícia Federal. “Ninguém
pode ficar indiferente aos episódios bárbaros que acontecerem em Paris.
Sobre o enfrentamento do terrorismo, reforço aqui o compromisso que o
Brasil tem com as melhores práticas na capacitação dos profissionais de
segurança. Os Jogos Olímpicos e os Paralímpicos são eventos do Brasil.
Teremos a necessária cooperação de outros Estados na segurança do Rio.
Será uma oportunidade para qualificar os profissionais de segurança”.
Recorte
José Mariano Beltrame. Para
o secretário de Segurança do Rio, experiência em grandes eventos como
as Copas do Mundo e das Confederações, Jogos Pan-Americanos e Jornada da
Juventude vai colaborar para a segurança nos Jogos Olímpicos.
Investimento será de cerca de R$ 350 mi
Rio de Janeiro. O Ministério da Justiça afirmou que o total de investimentos da pasta para os grandes eventos desde a Copa das Confederações chega a R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 350 milhões são investimentos diretamente relacionados aos Jogos Olímpicos. Esse valor vai pagar delegacias móveis, equipamentos antibomba e de proteção individual, além de helicópteros, por exemplo.
“Temos que separar investimento de custeio. Aqui estamos falando de investimentos, equipamentos e profissionais capacitados que ficarão para a segurança pública. A partir da definição operacional, ainda teremos um valor de custeio a definir”, explicou Andrei Rodrigues, secretário de Grandes Eventos do Ministério da Justiça.
As declarações foram dadas durante o anúncio de detalhes sobre o esquema de segurança para os Jogos do Rio, pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, na Escola de Guerra Naval, no bairro da Urca, na zona Sul da capital fluminense.
Rio de Janeiro. O Ministério da Justiça afirmou que o total de investimentos da pasta para os grandes eventos desde a Copa das Confederações chega a R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 350 milhões são investimentos diretamente relacionados aos Jogos Olímpicos. Esse valor vai pagar delegacias móveis, equipamentos antibomba e de proteção individual, além de helicópteros, por exemplo.
“Temos que separar investimento de custeio. Aqui estamos falando de investimentos, equipamentos e profissionais capacitados que ficarão para a segurança pública. A partir da definição operacional, ainda teremos um valor de custeio a definir”, explicou Andrei Rodrigues, secretário de Grandes Eventos do Ministério da Justiça.
As declarações foram dadas durante o anúncio de detalhes sobre o esquema de segurança para os Jogos do Rio, pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, na Escola de Guerra Naval, no bairro da Urca, na zona Sul da capital fluminense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário