domingo, 24 de janeiro de 2016

Conselho Nacional de Justiça investiga 404 magistrados atualmente no país/Outras notícias...


De olho na toga A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça tem 404 procedimentos que investigam magistrados em todo o país. Do total, onze deles têm como alvo ministros de tribunais superiores, como o STJ, e 223 apuram infrações de desembargadores. Vinte casos já analisados e em que a corregedora Nancy Andrighi viu indícios concretos de faltas graves foram encaminhados ao plenário do CNJ desde agosto de 2014 para a instauração de processos administrativos disciplinares.
Bufunfa certa A presidente Dilma Rousseff garante que serão desembolsados recursos expressivos para o desenvolvimento da vacina contra o vírus da zika. Segundo ela, o governo pedirá a cooperação dos Estados Unidos e de laboratórios estrangeiros para agilizar o processo. “Vamos gastar dinheiro aí. Bem gasto”, afirmou.
Dilma x Aedes Como a vacina leva anos para ficar pronta, será preciso enfrentar o mosquito. “É como uma guerra baseada na disputa da vigilância sanitária”, disse.
Tensão O governo está especialmente preocupado com as Olimpíadas do Rio. Um surto pode afugentar turistas e a presença de estrangeiros, espalhar o vírus.
Meu amigo Macri Apesar da relação amistosa que mantinha com Cristina Kirchner, é em Mauricio Macri, novo presidente da Argentina, que Dilma deposita as maiores esperanças para deslanchar o acordo do Mercosul com a União Europeia. Segundo ela, Alemanha e Inglaterra já estão dentro.
Novela sem fim A entrada do ministério da Fazenda nas conversas para salvar a Sete Brasil trouxe esperança aos sócios da empresa, mas não muita. A Petrobras quer cortar ainda mais o número de sondas contratadas. “Já se falou em cinco. Acho que conseguimos dez, no melhor dos cenários. O prejuízo será enorme”, diz um acionista.
Ai que saudade A encomenda era de 28 sondas. A estatal já baixara para 15.
Pra todo lado A chance da Sete Brasil entrar em recuperação judicial é menor, mas ainda existe. Sem um acordo, porém, a briga na Justiça será sangrenta. “Será estaleiro processando a Sete. Sete processando Petrobras. Banco processando Sete. Nem o BNDES escapa”, diz um credor.
Aquecendo Deputados oposicionistas estão animados com a disposição de Eduardo Cunha de instaurar na Câmara dos Deputados as CPIs do Carf e do Futebol. Ambas foram abertas no Senado. Mas eles acreditam que poderão aumentar a pressão contra o governo com o repeteco das comissões.
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Habemus santo Do deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) sobre a declaração do ex-presidente Lula a blogueiros de que é o mais honesto dos mortais: “Do jeito que a coisa vai, é capaz dos companheiros pedirem ao Papa Francisco a canonização de Lula”.
Reação A deputada Eronildes Carvalho (PRB-BA) solicitou à OAB que atue para forçar a TV Globo a retirar do Big Brother Brasil uma esponja de cozinha que tem o formato de um homem negro com cabelo “black power”. Dois desembargadores da Bahia também preparam ações.
Grande coisa Um experiente tucano paulista diz não entender o esforço de João Doria, pré-candidato tucano à Prefeitura de SP, para cercar os secretários de Geraldo Alckmin. “E isso dá voto? Alguns são só técnicos. O Renato Villela (Fazenda) nem paulista é!”, diz.
Contando likes O deputado Ricardo Tripoli, último a se lançar candidato para as prévias tucanas e azarão na disputa, ficou todo pimpão ao constatar uma pequena vitória: chegou a 205.000 seguidores no Facebook. Bateu, assim, os adversários Andrea Matarazzo e João Doria e até o senador José Serra.

TIROTEIO
Os trabalhadores que investiram seu FGTS em ações da Petrobras não esperavam que tal poupança fosse parar nas mãos de ladrões.
DE ROBERTO FREIRE (PPS-SP), deputado federal, sobre o esquema de corrupção descoberto na estatal e o preço das ações da petroleira, que não param de cair.

CONTRAPONTO
Vai que é tua
Em 2012, no início do segundo ano de seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff mandou chamar dois de seus mais próximos ministros.
Na antessala de seu gabinete, no terceiro andar do Palácio do Planalto, o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, esbarrou em Fernando Pimentel, então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
— E aí, já tomou sua bronca do dia? — perguntou Cardozo, antecipando o mau humor da chefe.
Ao que Pimentel respondeu:
— Não, eu tomei a minha na semana passada. Agora é a sua vez! — disse, enquanto saía sorrindo.

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