Pesquisa realizada com 13 mil empresários mostra que 60% deles apontaram o "fracasso da governabilidade" como o maior risco para negócios no país
Numa pesquisa realizada com 13.000 empresários, 60% deles indicaram o "fracasso da governabilidade" como o maior risco para se fazer negócios no Brasil hoje. A taxa supera aqueles que consideram a falta de água ou de infraestrutura como os maiores problemas.
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"Fracasso na governança nacional é uma preocupação proeminente na América Latina, especialmente na América do Sul, onde a corrupção e a falta de confiança no funcionamento das instituições estão cada vez mais criando dificuldades para se administrar um negócio", alertou.
O risco, segundo explica a pesquisa, é proveniente da "incapacidade de governar uma nação, o que é a causa ou resultado de fatores como um fraco estado de direito, corrupção, comércio ilegal, crime organizado, impunidade e impasse político".
Outro obstáculo brasileiro e latino-americano é a situação da infraestrutura, considerada ainda como inadequada. Para Davos, novos investimentos no setor poderiam "estimular a economia e fortalecer a resistência da região a riscos globais".
Por fim, a queda nos preços de commodities também se apresenta como um risco numa região que tem suas exportações baseadas em minérios, petróleo ou produtos agrícolas.
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O governo brasileiro será representado pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho e o secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Marcos Vinícius de Souza.
Mais de cinquenta chefes de governo ou Estado estarão neste ano em Davos, entre eles o argentino Mauricio Macri, o mexicano Enrique Pena Nieto, o colombiano Juan Manuel Santos, mas também Alexis Tsipras (Grécia), David Cameron (Reino Unido), Joe Biden (Estados Unidos) e o canadense Justin Trudeau.
(Com Estadão Conteúdo)
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