Secretaria de Segurança informou que esquema de segurança está sendo planejado com base no primeiro grande protesto, de março de 2015
"Nós estamos acreditando que (o público) deva se aproximar mais da primeira manifestação, quando tivemos, na Avenida Paulista e todos os arredores, em torno de um milhão de pessoas", afirmou Moraes. No ano passado, o cálculo do número de manifestantes na Paulista, feito pela Polícia Militar, foi alvo de contestação, mas, segundo o secretário, "pelo menos duas paralelas e cada um dos lados também ficaram superlotados".
Corredores de ônibus e estações do Metrô serão fiscalizados no dia do ato para garantir a segurança dos manifestantes, de acordo com o secretário. O clássico entre São Paulo e Palmeiras, válido pelo Campeonato Paulista, previsto para as 16 horas do domingo, também foi antecipado para as 11 horas. Segundo Moraes, a solicitação foi feita para que o sistema de transporte não tenha problemas de superlotação.
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Os manifestantes a favor da presidente não poderão escolher a região da Avenida Paulista para realizar o ato. "Constitucionalmente não é possível que dois grupos antagônicos se manifestem no mesmo local", afirmou o secretário. "Porque pode gerar confusão, pode gerar briga. Não haverá nenhum problema se houver uma manifestação contra o impeachment domingo, só que em outro local", justificou.
O secretário também afirmou que vai acompanhar o ato a favor do impeachment como "secretário da Segurança". "Vou realizar exatamente o mesmo percurso que realizo em todas as manifestações", disse. "Primeiro, olho a localidade, inclusive por dentro da manifestação. Depois, junto com o comandante-geral (da PM, coronel Ricardo Gambaroni), fazemos um sobrevoo, até para verificar a situação das adjacências. E vamos ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) para verificar eventuais problemas, inclusive no metrô e trem."
(Com Estadão Conteúdo)
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