quinta-feira, 31 de março de 2016

Minas Gerais: PMs e BMs querem diálogo direto com governador de MG, diz associação

Protesto

Categorias prometem acampar em frente ao Palácio da Liberdade, sede simbólica do governo de Minas Gerais, por tempo indeterminado; escalonamento de salários é umas das reivindicações

PUBLICADO EM 31/03/16 - 12h45
Em protesto às últimas decisões do Governo de Minas Gerais, em relação à segurança pública, como o escalonamento de salários, a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra/MG) organiza uma assembleia às 13h desta sexta-feira (1º), na praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital. A ideia é discutir as pautas de revindicações e organizar maneira de pressionar o governo, para que tenham a abertura de diálogo direto com o governador Fernando Pimentel.
"Nós tivemos quatro contatos com secretários de Estado para abrir negociação e tivemos negativas e imposição. Agora, estamos tentando um diálogo direto com o governador", afirmou o diretor jurídico da Aspra, o cabo da PM, Berlinque Cantelmo.
A intenção das categorias é fazer uma passeata até o Palácio da Liberdade, sede simbólica do governo de Minas Gerais, na mesma região, onde pretendem acampar, por tempo indeterminado.
Além de manifestar contra a manutenção do escalonamento de salários, as categorias são contra a proibição de concessão de novos aumentos salariais para os servidores estaduais por pelo menos dois anos; a não nomeação de novos servidores, exceto para reposição de aposentados e falecidos; ainda o grupo pede pela aprovação de uma Lei de Responsabilidade Fiscal pelos Estados; pela instituição de um regime de previdência complementar para os servidores estaduais; e querem aumento gradual, de 11% para 14%, na contribuição previdenciária paga aos servidores.
Saúde
Trabalhadores da área de saúde do Estado devem cruzar os braços no próximo dia 13 de abril, com indicativo de greve. A decisão foi tomada em audiência da categoria realizada na manhã dessa quarta-feira (30), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) alega que irá cumprir com a legislação e fazer uma escala mínima de trabalho, neste dia, quando 30% da categoria permanecerá em atendimento.
A medida foi tomada como forma de pressionar o governo a atender as reivindicações dos trabalhadores. Entre as exigências da categoria estão o reajuste salarial, a recomposição do índice de inflação de 20%, a mudança da data base para o mês de abril - igual a outros trabalhadores, segundo o sindicato - e a reestruturação do plano de carreira.
A reportagem de O TEMPO entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar e aguarda uma posição sobre o caso.

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