Vereadores confirmaram que a busca e a apreensão no gabinete do petista só não ocorreram por falta de mandado
FREDERICO HAIKAL
João da Locadora diz a Cabo Júlio que 'ônus da prova cabe a quem acusa'
A tribuna da Câmara
Municipal de Belo Horizonte serviu de palco para mais uma baixaria.
Depois das cenas gravadas em que o vereador Gêra Ornelas (PSB) aparece
de cueca em seu gabinete, conforme revelou o Hoje em Dia, nesta
terça-feira (25) foi a vez do peemedebista Cabo Júlio acusar o gabinete
do petista João Bosco Rodrigues, o João da Locadora, de servir de ponto
para o tráfico de drogas. Segundo Júlio, a polícia tentou fazer busca e
apreensão no gabinete do colega, após rastrear telefonemas envolvendo a
venda de entorpecentes. João da Locadora nega as acusações. O caso pode
parar, agora, na Corregedoria da Câmara.
O assunto veio à tona depois que a bancada do PT apresentou um pedido
de esclarecimentos com relação à situação de Gêra Ornelas. Cabo Júlio
acusou o vereador João da Locadora de “hipocrisia”. “Não podemos admitir
esta situação. Se é para falar, vamos mostrar os fatos. A polícia
esteve na Câmara e queria fazer uma busca no gabinete do João da
Locadora”, acusou.
O vereador Alexandre Gomes (PSB), que ocupava a presidência quando o
fato foi registrado, confirmou o caso. “Os policiais estiveram na
Câmara, mas não tinham o mandado de busca. Por isso, não autorizei a
entrada deles.”
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