Mais rigor
Lei Seca eficiente depende de mudança na fiscalização
Em Minas, número de resistentes ao aparelho passa de 45% para 3,7%
A
exigência de que o motorista precisa passar pelo teste do bafômetro
para que seja atestado se ele bebeu ou não ao assumir a direção é um dos
principais entraves para que a polícia ponha atrás das grades aqueles
que insistem em colocar em risco suas vidas e a de outras pessoas. É com
base nessa avaliação que o autor da Lei Seca, em vigor no Brasil desde
2008, deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), propõe mudanças nas normas. A
ideia não é eliminar de vez o teste, mas permitir que a avaliação do
policial de trânsito sobre as condições do motorista seja considerada no
julgamento do infrator.
Em Minas, os números mostram que, ao contrário dos vizinhos do Rio de Janeiro e São Paulo, os motoristas têm se mostrado menos resistentes ao aparelho. Enquanto entre julho e agosto deste ano, primeiro mês das blitze da Lei Seca em Belo Horizonte, 912 dos 1.999 (45%) abordados se negaram a passar pelo teste, entre 5 de agosto e o último fim de semana de outubro, apenas 194 dos 5.160 condutores (3,7%) não sopraram o equipamento. No Rio de Janeiro, o índice de recusa ao teste chega a 7%. Em São Paulo, 702 motoristas se negaram a passar pelo teste até 18 de outubro deste ano - 18% a mais que os 593 contrários ao bafômetro em 2010.
BLOG DA RENATA
Em Minas, os números mostram que, ao contrário dos vizinhos do Rio de Janeiro e São Paulo, os motoristas têm se mostrado menos resistentes ao aparelho. Enquanto entre julho e agosto deste ano, primeiro mês das blitze da Lei Seca em Belo Horizonte, 912 dos 1.999 (45%) abordados se negaram a passar pelo teste, entre 5 de agosto e o último fim de semana de outubro, apenas 194 dos 5.160 condutores (3,7%) não sopraram o equipamento. No Rio de Janeiro, o índice de recusa ao teste chega a 7%. Em São Paulo, 702 motoristas se negaram a passar pelo teste até 18 de outubro deste ano - 18% a mais que os 593 contrários ao bafômetro em 2010.
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