quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Capitão da PM dá voz de prisão à Delegado de Polícia em Janaúba-MG


No período de carnaval, Delegado Plantonista, após denúncia de que no local do evento momesco estaria ocorrendo venda de bebida alcoólica para menores, desloscou com equipe de policiais civis. para checar informação. Ao verificar, em loco, a Autoridade policial constatou a veracidade da noticia-crime e de pronto prendeu o organizador do evento, em flagrante delito.
O autor do citado crime se desvencilhou da abordagem policial e se apoiou na presença de Capitão da PMMG. Este policial militar impediu o trabalho da autoridade policial, questionando a prisão feita pela equipe de policiais civis e não satisfeito, o PM e seus comandados, empurrou o Delegado de Polícia, subtraindo sua arma e dando voz de prisão em flagrante por crime de desacato.   
Como sempre, em menor número de policiais, o Delegado e sua equipe se retiraram do local e registrou ocorrência policial para as devidas providências pela Delegacia Regional.
O SINDEPOMINAS e ADEPOLC, conforme Dep. Durval Angelo, solicitaram e encaminharam todo o caso a Comissão de Direitos Humanos da ALMG. Por consequência, esta comissão repassou a Ouvidoria de Polícia e corregedorias das respectivas polícias, para providencias administrativas e criminais, se houver. 
Mais um fato lamentável em que a "coirmã da onça" faz contra policiais civis. E depois vem me falar que existe integração entre as polícias.
Fonte: Dep. Durval Ângelo em audiência da CDH da ALMG/NOTICIAS DA PC
20/02/2012-Durante realização de policiamento das festividades do carnaval 2012 na Avenida Edilson Brandão Guimarães, em JANAÚBA-MG o promotor do evento, o Sr. Rogério Araújo Miranda, procurou pelo oficial 2º Ten PM Guilherme Rodrigues Santos para solicitar providencias em relação a conduta do Delegado Ricardo Esthevan Fernando augusto do Amaral da delegacia de furtos e roubos de Janaúba. Segundo informações de testemunhas, o delegado ricardo adentrou na área restrita a pagantes (camarote do circuito), mostrando a carteira funcional, a famosa carteirada, contudo de maneira tão rápida que os fiscais não conseguiram verificar tratar-se de uma carteira de autoridade policial, e o Delegado não anunciara que encontrava-se de serviço ou apresentava qualquer outra identificação visual; ainda, segundo o promotor do evento, o Delegado Ricardo adentrou mesmo com a admoestação dos fiscais para que a autoridade não entrasse, resumindo não aceitaram a carteirada, Logo que foi dado conhecimento ao Ten Guilherme, este tentou explicar para o delegado que tal conduta, carteirada, não era conveniente, e o mesmo foi convidado a acompanhar o oficial para poder conversar em local reservado e distante do ruído da festa, o que foi acatado. O Delegado se retirou do camarote alegando que iria prender o Rogério por desobediência e durante a conversa com o oficial PM, tal autoridade demonstrava sinais de ter ingerido bebida alcoólica, mostrando-se bastante exaltado. No decorrer da conversa entre o Ten Guilherme e o Delegado, aproximou-se o Cap Giovane, que tomou conhecimento dos fatos e também tentou dialogar calmamente com o Delegado Ricardo, a fim de que este entendesse que não poderia ter entrado na área restrita do camarote sem estar de serviço ou sem a devida identificação. O Delegado insistiu publicamente em alto tom, alegando que poderia sim adentrar de qualquer jeito, e proferiu os seguintes dizeres "eu posso entrar sim, a hora que eu quiser e eu quero ver quem vai me prender se eu entrar". E na medida em que proferiu tais dizeres, aproximou-se do Cap Giovane e em tom agressivo e ameaçador, desafiando-o ao encostar o seu rosto na face deste oficial, também aos olhos dos populares; em ato continuo, insistiu em dizer ainda em publico que: "se eu to errado, me prende então!". Momento em que foi dada voz de prisão ao Delegado pelo crime de desacato a autoridade; ao qual foi dada ciência dos motivos de sua prisão, bem como garantidos os seus direitos constitucionais, e assim conduzido o desfecho ao respectivo chefe direto com tais cientificações. Ainda, foi recolhida a arma que o delegado portava, e imediatamente procedido contato com o delegado regional, o Dr. Frederico, para o comparecimento ao local, e condução daquela autoridade ilesa para a delegacia de plantão, o que foi feito. E desta forma, a arma que havia sido recolhida, foi restituída ao delegado regional. Além das testemunhas qualificadas no BO, também presenciaram o ocorrido, vários militares ali de serviço e 02 agentes da policia civil . Foi dada voz de prisão ao autor, acionada a autoridade competente para realizar sua condução. REDS 2012-000372195-001.
*Extraído do Blog da Renata

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