Carga.Renda anual a partir de US$ 25 mil é tributada em 27,5%
Nos Estados Unidos, 35% são aplicados só para quem ganha mais de US$ 379 mil
Publicado no Jornal OTEMPO em 28/02/2012
RIO
e BRASÍLIA. O Brasil é o país em que a alíquota máxima do Imposto de
Renda (de 27,5%) é aplicada para contribuintes com renda mais baixa, na
comparação com outros seis países - Argentina, Chile, China, Colômbia,
Estados Unidos e Reino Unido -, segundo levantamento feito pela
consultoria Ernst & Young Terco. Os brasileiros com renda anual a
partir de US$ 25.023,76, em dezembro de 2011, já eram incluídos nessa
alíquota máxima.
Para se ter uma ideia, a maior alíquota nos Estados Unidos (35%) é aplicada para renda acima de US$ 379.150, enquanto a alíquota de 28% (próxima da máxima no Brasil) comporta norte-americanos com renda anual entre US$ 119.400 e US$ 193.350. No Chile, o percentual chega a ser de 5% para renda semelhante à incluída como alíquota máxima no Brasil. Com exceção da Argentina, os outros países comparados têm alíquotas máximas superiores a 27,5%.
No Reino Unido, o percentual é de 50% para rendas acima de US$ 244.668,91 por ano. "Como os demais países têm alíquotas maiores, os indivíduos com maior renda pagam mais impostos que a classe média. Por outro lado, no Brasil, indivíduos com renda aproximada de R$ 5.000 estão sujeitos à alíquota mais alta (27,5% nominal), da mesma forma que as classes mais altas", aponta Carlos Henrique Martins Tonnus, sócio da Ernst & Young Terco.
"A eficiência do gasto é ruim no Brasil. O problema não é o tamanho da carga tributária, mas o retorno que ela gera para a população", disse Felipe Salto, economista da consultoria Tendências.
Para se ter uma ideia, a maior alíquota nos Estados Unidos (35%) é aplicada para renda acima de US$ 379.150, enquanto a alíquota de 28% (próxima da máxima no Brasil) comporta norte-americanos com renda anual entre US$ 119.400 e US$ 193.350. No Chile, o percentual chega a ser de 5% para renda semelhante à incluída como alíquota máxima no Brasil. Com exceção da Argentina, os outros países comparados têm alíquotas máximas superiores a 27,5%.
No Reino Unido, o percentual é de 50% para rendas acima de US$ 244.668,91 por ano. "Como os demais países têm alíquotas maiores, os indivíduos com maior renda pagam mais impostos que a classe média. Por outro lado, no Brasil, indivíduos com renda aproximada de R$ 5.000 estão sujeitos à alíquota mais alta (27,5% nominal), da mesma forma que as classes mais altas", aponta Carlos Henrique Martins Tonnus, sócio da Ernst & Young Terco.
"A eficiência do gasto é ruim no Brasil. O problema não é o tamanho da carga tributária, mas o retorno que ela gera para a população", disse Felipe Salto, economista da consultoria Tendências.
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