quinta-feira, 7 de junho de 2012

Exército propõe regras rígidas para combater explosões a caixas eletrônicos

07/06/2012 09h38

DA REDAÇÃO
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Diante de um crescente número de explosões de caixas eletrônicos pelo Brasil, o Exército propôs medidas rígidas para controle de explosivos no país.
Empresas que fabricam ou vendem materiais explosivos deverão controlar muito mais as emissões dos produtos. A partir desta semana, elas deverão, obrigatoriamente, apresentar um plano de segurança que terá de descrever em detalhes as instalações internas, áreas de operações e estoque, nomes e identificações de agentes envolvidos, além de rotas de transporte e distribuição.
Além disso, croquis com a localização das pessoas e cães responsáveis pela vigilância deverão ser planejados, bem como uma detalhada planta, que deverá apontar a localização de muros e acessos, alarmes, áreas cobertas ou não por câmeras de monitoramento, e todos os meios de comunicação disponíveis para envio de sinal de alarme e de imagens sem fio existentes no local.
O Exército também impôs regras para evitar furtos e roubos de material durante o transporte. Para isso, os militares exigirão informações sobre critérios da escolha do motorista e do ajudante, das condições do veículo que levará a carga (que deverá obrigatoriamente ter um sistema de rastreamento com poder de bloqueio de acesso ao compartimento de carga), além dos procedimentos para acesso de pessoas a áreas onde os explosivos estão armazenados
As novas regras foram publicadas no Diário Oficial da União nesta semana.
As empresas que descumprirem as novas regras pagarão multas maiores. Esta proposta foi encaminhada ao Ministério da Defesa, que informou que o estudo do projeto está em fase final e, ao ser concluído, será enviado à Casa Civil.
Segundo levantamento da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, vinculada ao Exército, somente em 2010, mais de uma tonelada de explosivos dos mais variados tipos foi parar nas mãos de criminosos. Este número corresponde a um aumente de 170% em relação ao ano anterior.
Ilustração: google Images 

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