segunda-feira, 30 de julho de 2012

Comandos britânicos estão treinando os rebeldes na Síria


Insígnia do SAS

A Grã-Bretanha corro o risco de ser sugada para uma ação militar na Síria para evitar o derramamento de sangue naquele país, assim revelou um ex-comandante do Exército Britânico.
O comandante das tropas britânicas no Afeganistão, o coronel Richard Kemp, disse que com a escalada da violência na Síria, o Ocidente seria forçado a intervir na guerra civil daquele país.
Mas muitos analistas compartilham da tese de que seriam necessários ao menos 300 mil homens para realizar uma intervenção em larga escala. Mesmo assim, essa suposto força enfrentaria uma resistência feroz. Pelo menos 75 mil homens seriam necessário para prover a segurança dos arsenais químicos sírios.
Militares britânicos estão em Londres há algumas semanas elaborando planos de contingência caso o Reino Unido decida enviar tropas para a região volátil.
Ex-soldados do SAS (Special Air Service) estão ajudando a treinar os rebeldes na Síria em táticos militares de manuseio de armas e ensinam o comando rebelde a usarem sistemas de comunicação.
Nunca é demais lembrar que o SAS também se fez presente na Líbia.  O SAS esteve na Líbia também para assessorar os rebeldes líbios. O homens do Regimento 22 do SAS se vestiram de rebeldes, utilizaram as mesmas armas e, igual os opositores, se locomoveram pick-ups.
Treinamento
Para poder operar no SAS, o candidato tem que ter servido ao menos dois anos em qualquer arma do Exército. O SAS aceita membros da Commonwealth e da República da Irlanda, tendo em conta que seus melhores homens já de países como Nova Zelândia, antiga Rodésia, Austrália e Fiji.
O processo de seleção é duríssimo, inclusive em alguns casos há óbito. Os recrutas devem ser submetidos a provas físicas, de decisão e exercícios de estresse. A segunda parte da seleção centra-se na orientação e mobilidade sobre o terreno. Os treinamentos acontecem nas montanhas de Brecon Beacons e nas montanhas negras do país de Gales.
A exigência física é descomunal. Os instrutores aumentam o peso das mochilas dos recrutas pouco a pouco, a medida que as marchas vão aumentando de distância, bem como de inclinação. É justamente nessa fase que há o maior número de desistência entre os recrutas. Os exercícios de tiro acontecem na mesma intensidade como as marchas.
Essa parte do treinamento é tão dura que fez um dos maiores ícones do SAS, Mike Kealy, herói da Revolta de Omã em 1972, morrer de hipotermia durante manobras em 1979.
Missões
O SAS participou com sucesso de 12 grandes conflitos desde 1941, ano de sua criação. Entre eles a Segunda Guerra Mundial, as Guerras do Golfo e dos Balcãs.
A lendária tropa conta com uma vintena de reconhecimentos internacionais pelo seu valor no campo de batalha. Isso converte a tropa de propósito especial mais condecorada dos Exércitos europeus.
Mancha
No dia 5 de março de 2011, o jornal britânico "The Sunday Times" revelou que um "time" inteiro do SAS havia sido capturado por rebeldes líbios. A ação foi considerada catastrófica por especialistas e militares britânicos.

Veja também: Um time SAS é capturado na Líbia
Um pouco da "assessoria" em terra de tropas francesas e britânicas na Líbia
Por dentro da história da missão secreta do Reino Unido para abater Gadaffi
Fonte: http://codinomeinformante.blogspot.com.br/2012/07/comandos-britanicos-estao-treinando-os.html

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