Ficar em jejum antes da anestesia geral ajuda a evitar complicações
Com o corpo "desligado", a pessoa não tem reflexo para expelir substâncias.
Paciente deve conversar também com o médico antes do procedimento.
Ninguém gosta de sentir dor, mas é importante saber que a dor funciona
como a defesa do nosso corpo e serve para alertar que algo está errado.
Além disso, a dor faz parte de momentos da vida, como o parto e
cirurgias. Para minimizar o sofrimento, os médicos recorrem à anestesia.
As duas dicas principais para a segurança da anestesia é ficar de
jejum, no caso da anestesia geral, e conversar com o médico para saber o
que vai acontecer. Não comer nada antes do procedimento é recomendado
porque, com o corpo "desligado", o paciente não terá o reflexo de tosse
ou deglutição e pode aspirar saliva ou conteúdo do estômago se
regurgitar ou vomitar, como disse a anestesiologista Rosane Di Giuseppe .
Antes do procedimento, o paciente também deve conversar com o médico
para contar se tem algum caso na família de problema com anestesia.
Não é possível saber se o paciente é alérgico à anestesia antes de
realizá-la, então o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atuí recomenda
também que ele conte para o médico quais medicamentos toma e quais
alimentos ou substâncias que tem alergia. Alguns remédios têm que ser
suspensos dias antes da cirurgia.
Durante esse processo, o paciente entra em sono profundo e precisa ser
entubado para estimular a respiração. No entanto, existem também graus
mais leves de anestesia geral, que são as sedações.
Apesar do risco de acontecer algo errado durante esse procedimento ser
raro, as anestesias só podem ser feitas em ambiente hospitalar, que tem
estrutura para socorrer o paciente caso aconteça algo. No caso dos
dentistas, que fazem o procedimento dentro do consultório, só pode ser
usada uma quantidade pequena de anestésico e de ação localizada.
Há o risco do paciente acordar e, para que isso não aconteça, ele deve
ser monitorado durante todo o tempo em que o anestésico estiver sob
efeito.
Além da anestesia geral, há também dois tipos de anestesia regional: a
peridural, mais superficial, que é feita na coluna vertebral, próximo
das raízes nervosas; ou a raqui, mais profunda, que penetra até o local
onde fica o líquor. Por último, existe a anestesia local.
Hoje em dia, para controlar a dor do jeito mais adequado, são
associadas às anestesias regionais, sedações leves, profundas ou até
mesmo anestesias gerais. Após o procedimento, caso a dor volte, é
importante procurar o médico o quanto antes porque a ausência do
tratamento após a cirurgia pode contribuir para essa dor virar crônica.
O cirurgião Fábio Atui alertou que, em casos de inflamação, a anestesia
local pode não dar efeito porque há um bloqueio químico na região. Mas,
para contornar o problema, às vezes os médicos usam outros tipos de
anestesia.
Segundo a anestesiologista Rosane Di Giuseppe, quanto mais enervada a
região do corpo, mais dor a pessoa sente. Em uma enquete feita no site
do Bem Estar, a maioria dos internautas respondeu que a pior dor que já
sentiram foi no dentista. Veja o resultado no fim da página.
saiba mais
Tempo seco
O Bem Estar também deu dicas para se prevenir da baixa umidade do ar. Segundo o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, o tempo seco resseca a mucosa do nariz e torna difícil a respiração. Além disso, os poluentes são menos dispersados no ar e acabam inalados pelas pessoas, que têm infecções e alergias.
O Bem Estar também deu dicas para se prevenir da baixa umidade do ar. Segundo o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, o tempo seco resseca a mucosa do nariz e torna difícil a respiração. Além disso, os poluentes são menos dispersados no ar e acabam inalados pelas pessoas, que têm infecções e alergias.
Crianças, idosos e pessoas que já têm problemas respiratórios são os
grupos mais vulneráveis às doenças neste período e precisam redobrar os
cuidados. As principais dicas são beber muita água e lavar as narinas ou
fazer inalação com o soro fisiológico.
Frequentar lugares fechados com muitas pessoas e praticar exercícios
físicos entre 10h e 17h deve ser evitado. Em casa, os médicos recomendam
deixar um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de
dormir e deixar os ambientes arejados. Mas o umidificador elétrico não
deve ser usado por muitas horas seguidas porque pode deixar o local
muito úmido e causar mofo e bolor.
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