06/09/2012 06:56 - Atualizado em 06/09/2012 06:56
Flávio Tavares/Hoje em Dia
Torres de transmissão da Cemig: a companhia alcançou, em 8 de agosto, valor de mercado de R$ 31,8 bi
A indefinição do governo federal quanto às renovações das concessões de
energia refletiu diretamente nos papéis da Companhia Energética de
Minas Gerais (Cemig). Depois de um semestre seguido de altas e de
alcançar, em 8 de agosto, valor de mercado recorde de R$ 31,8 bilhões,
as ações iniciaram um processo de queda.
Entre 10 de agosto e quarta-feira (5), os papéis desvalorizaram 24,6%,
passando de R$ 40,07 para R$ 30,21. A queda fez com que algumas
corretoras retirassem a concessionária da carteira de recomendadas de
setembro. Procurada, a Cemig preferiu não se manifestar sobre o assunto.
Intervenções
As intervenções do governo, por meio da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), em oito empresas do grupo Rede Energia que
atravessavam problemas financeiros também foram responsáveis pela
alteração nas carteiras. Juntas, as distribuidoras da Rede devem R$ 5,7
bilhões.
A Geral Investimentos trocou os papéis da Cemig pelos da Mills. A
empresa presta serviços especializados de engenharia. De acordo com
relatório mensal da corretora, há potencial de “crescimento para a
companhia em função dos investimentos em infraestrutura e construção
civil no país previstos para os próximos anos”.
Setor
Por outro lado, a Geral afirma em seu relatório que o setor energético
atravessa um momento de forte volatilidade devido às incertezas. Como a
corretora possuía duas companhias do setor na carteira de recomendadas,
foi necessário retirar uma. No caso, a Cemig.
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