GIGANTE CELESTE
14/11/2012 11h30
DA REDAÇÃO
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FOTO: LEO FONTES / O TEMPO
Reunião entre Gilvan e a cúpula da Minas Arena selou o contrato do Cruzeiro
O Cruzeiro assinou nesta quarta-feira o contrato de uso e exploração
comercial do Mineirão pelos próximos 25 anos, por meio de uma cerimônia
realizada no próprio estádio. O presidente do clube, Gilvan de Pinho
Tavares, selou o vínculo ao lado de dirigentes da Minas Arena, consórcio
que administrará o Gigante da Pampulha.
A Raposa terá direito a explorar os lucros do estádio nos dias de seus
jogos, além de ter um espaço exclusivo e personalizado para seu
torcedor. Gilvan não revelou números, mas falou sobre os benefícios que a
utilização do Mineirão trará ao Cruzeiro.
“O contrato é muito grande e não dá para explicar tudo que existe nele,
mas, nos dias dos jogos do Cruzeiro, seremos os donos do estádio,
teremos participação na arrecadação do estacionamento, participação na
arrecadação de bares e lanchonetes. Será como uma forma de mostrar que o
espaço é nosso também, não só do estado, para o futuro, aquilo que
sempre foi um sonho nosso e não tínhamos espaço adequado, que é o nosso
memorial”, disse o dirigente.
No estádio, o Cruzeiro vai ter um espaço reservado para a construção de
um memorial, além de um bar temático e uma loja oficial. Ainda não
estão definidos onde exatamente esses locais ficarão na nova
distribuição de espaço do Mineirão.
Após o acerto com o Cruzeiro, a Minas Arena espera, agora, também
fechar uma parcerias com América e Atlético. O presidente do consórcio,
Ricardo Barra, disse que o contrato assinado com a Raposa não impede que
outros clubes também tenham parcerias pelo uso do Mineirão.
“Nos jogos do Cruzeiro, em troca da fidelização por 25 anos, nós
acertamos ajustes de receitas para os jogos do clube. Não há restrições
para outros clubes. Esperamos fechar outros tipos de acordo com o
América e o Atlético também”, disse.
O caso do Atlético é mais complicado e dificilmente haverá um contrato
semelhante ao do Cruzeiro. Isso porque o clube alvinegro já tem um
vínculo de exclusividade com a BWA Arenas, que administra o
Independência. Para atuar fora do estádio do Horto, o Galo precisa pagar
uma multa.
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