Ilustração: Blog da Renata
A
Comissão de Constituição e Justiça vai decidir se será feita a
unificação de todos os números de emergência num único número. A
proposta (PL 175/11) do deputado Antonio Carlos Mendes Thame, do PSDB de
São Paulo, recebeu substitutivos que preveem que a Agência Nacional de
Telecomunicações é que deverá decidir quais os serviços deverão ser
unificados no número 190.
Hoje,
o usuário usa 190 para polícia militar, 192 para atendimento médico de
emergência, 193 para bombeiros, 199 para defesa civil, 147 para polícia
civil, 181 para disque-denúncia e assim por diante. Para a deputada
Keiko Ota, do PSB paulista, relatora da proposta na Comissão de
Segurança Pública, a medida visa salvar vidas.
"O objetivo maior é salvar vidas, dar atendimento rápido para que mais vidas sejam salvas"
O
médico Sérgio Timmerman, diretor do Departamento de Treinamento e
Pesquisa em Reanimação do Instituto do Coração e diretor-presidente da
Fundação Interamericana do Coração, explica que a unificação de todos os
números de emergência é uma tendência mundial. Mas adverte que os
operadores desse número devem estar preparados para fazer rapidamente os
atendimentos. Ele acredita que o sistema de diversos números é muito
complexo. Sérgio Timmerman contou que, ao participar de uma conferência,
numa plateia de profissionais de saúde, nem todos sabiam que número
discar em caso de emergência médica.
"Em
todos os lugares em que foi adotado um número único, nós vemos um ganho
muito grande para a população em termos de agilidade. Em termos de
saúde, eu diria para você que tempo é vida e, muitas vezes, quando temos
um número único, nós conseguimos, inclusive, salvar vidas"
Caso
seja aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, o projeto que
determina a unificação de todos os números de emergência, segue para
análise do Plenário da Câmara.
De Brasília, Vania Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário