O governo de Minas fechou o caixa de 2012 com R$ 2 bilhões para
realizar investimentos neste ano. No entanto, o resultado só foi
possível com a entrada de R$ 1,986 bilhão de empréstimos em dezembro nos
cofres públicos. Se não fosse a contratação das operações de crédito, o
resultado seria muito menor, de R$ 90 milhões.“O Estado foi autorizado pela União a contratar as operações de crédito e elas foram realizadas em dezembro. Por isso, esse resultado de R$ 2 bilhões. As obras para as quais esses recursos foram contratados serão realizadas em 2013”, explicou o secretário da Fazenda do governo mineiro, Leonardo Colombini.
Entre os investimentos que receberão esses recursos estão o programa de pavimentação de estradas entre os municípios – o Caminho de Minas – e a expansão do metrô de Belo Horizonte. O secretário também afirmou que o Estado deve contratar entre R$ 2 a R$3 bilhões para outras obras neste ano.
Os empréstimos já foram aprovados pela Assembleia Legislativa e pela União. De 2012 a 2015, o Estado espera contratar R$ 9,5 bilhões em operações de crédito para investimentos.
No balanço fiscal, divulgado na última terça-feira (30), Minas Gerais teve uma arrecadação de R$ 51,6 bilhões, sendo que a receita tributária foi de R$ 38,8 bilhões, um crescimento de 10,9% em relação a 2011. O recolhimento do ICMS corresponde à maior parte deste montante, com R$ 31,6 bilhões.
As despesas do governo saltaram de R$ 54,7 bilhões para R$ 63,1 bilhões. O gasto com pessoal teve crescimento de 11,4% em relação a 2011, atingindo o montante de R$ 24,3 bilhões.Enquanto o gasto com pessoal aumentou, o de investimentos caiu. De R$ 3,3 bilhões em 2011 para R$ 3,1 bilhões no ano passado. l
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