A Audiência Pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos da ALMG,
nesta quarta-feira (20/03,) que tratou da suposta violação e tentativa
de invasão de domicilio de um oficial da 1ª Companhia Independente de
Cães da Polícia Militar, na residência do CABO Robson Nazareno Souza
Onofre, terminou em tentativa de intimidação da Corregedoria aos
Parlamentares.
No final dos trabalhos, o Deputado CABO JÚLIO solicitou que fosse
remarcada uma nova oitiva, em que ele, como Advogado, pudesse acompanhar
Valdineia Lúcia de Miranda, esposa do militar afastado por problemas de
saúde, para que ela não sofresse nenhum tipo de coação. Valdineia já
havia sido convidada para dar novos esclarecimentos.
Como resposta, envolto em um manto de prepotência e arrogância, o
Tenente Coronel Peterson, da Corregedoria ,afirmou que "iria avaliar".
O corregedor foi informado pelo CABO JÚLIO que não se tratava de um
Inquérito Policial Militar (IPM), ou seja, que a denunciante não estava
intimada à comparecer em hora e local determinado, e sim, convidada a
prestar depoimento, para ratificar a denúncia.
O Ten Cel em total afronta ao parlamentar estadual e a Comissão de
Direitos Humanos da Casa insurgiu ao questionamento do Deputado, talvez
acreditando que ele estivesse nos porões da ditadura onde "manda quem
pode, obedece quem tem juízo". Neste momento ocorreu um bate-boca
denegrindo a imagem da Corregedoria da PMMG junto ao parlamento.
"O papel da Corregedoria em audiências públicas como esta é um papel magistral de acompanhar e propor soluções mediadas dos conflitos e não tentar intimidar e afrontar os parlamentares. Se com os Deputados este Tenente Coronel teve esta postura, a nós que não estamos subordinados a ele e somos um poder independente, imagina qual o seu comportamento perante seus subordinados", frisou CABO JÚLIO.
De acordo com o Deputado, nas próximas audiências públicas em que se
discutirá a violação dos direitos humanos, este oficial virá na condição
de CONVOCADO e não mais de CONVIDADO e representante da Corregedoria.
ENTENDA O CASO
No dia sete de março de 2013, Valdineia Lúcia de Miranda, esposa do
militar afastado por problemas de saúde, CABO Robson Nazareno Souza
Onofre, impediu que três militares, acompanhados do 2º Ten. PM Paulo da
Silva Moreira Filho, da Cia Independente de Policiamento com Cães,
entrassem em sua residência à meia noite para averiguar se o militar
estava realmente em casa. O oficial tentou entrar na residência, sem
mandado. Eles alegaram ordem do comando, por meio de um memorando, para a
"visita de cortesia".
A esposa denunciou o fato à corregedoria e a Comissão de Direitos
Humanos da ALMG.
Requerida pelo Deputado CABO JÚLIO, a audiência pública contou com a
presença do Capitão da unidade Cássio Antônio dos Santos que justificou a
ordem como "Visita Tranquilizadora". Pela ausência do Oficial que
tentou invadir a casa do militar, CABO JÚLIO solicitou nova audiência
pública para ouvir o Ten Cel Paulo da Silva Moreira Filho, mas não como
convidado e sim como convocado.
BLOG DO CABO JÚLIO
Nenhum comentário:
Postar um comentário