EFE
Nova versão indica que Navy Seals dispararam contra Bin Laden à queima-roupa
Washington,
26 mar (EFE).- Um membro da equipe seis dos Navy Seals (principal força
de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos) negou a versão
prévia da morte de Osama bin Laden e afirma que o líder da Al Qaeda
recebeu um tiro na cabeça e foi morto no chão, segundo informou nesta
terça-feira a rede 'CNN'.
O membro anônimo da equipe das forças
especiais dos Estados Unidos indicou que a versão publicada no mês
passado pela revista 'Esquire' é falsa, e assegura que o líder
terrorista recebeu um disparo apesar de não estar armado.
Segundo a
nova versão, três comandos Navy Seals foram os primeiros a chegar ao
refúgio de Abbottabad (Paquistão), onde Bin Laden se encontrava e um
deles disparou sem dizer uma palavra contra o líder da Al Qaeda.
Pouco
depois, outros dois Navy Seals entraram no quarto de Bin Laden e 'ao
ver que estava ferido no solo, dispararam no peito do terrorista'.
Esta
versão coincide praticamente com a apresentada por Matt Bissonette,
membro da equipe que invadiu o refúgio de Bin Laden em Abbottabad, em
seu livro 'No Easy Day', mas difere notavelmente da apresentada pela
'Esquire', que entrevistou um Navy Seals que assegurava ser o autor do
disparo mortal contra o terrorista.
O entrevistado pela 'Esquire',
também protegido sob o anonimato, assegurava que confrontou Bin Laden,
que estava em pé na sua frente, e disparou duas vezes na cabeça somente
quando se deu conta que tinha uma arma ao alcance do terrorista.
Segundo
a testemunha consultada pela 'CNN', que chegou ao último andar do
complexo de Abbottabad junto com Bissonette e o entrevistado pela
'Esquire', as duas armas que havia no quarto de Bin Laden foram
encontradas após uma vistoria mais profunda.
Além disso, considera
que será impossível saber quem foi realmente o autor do disparo que
acabou com a vida do terrorista mais procurado pelos EUA
O membro
da equipe entrevistado pela 'CNN' indica, além disso, que o soldado
interrogado pela 'Esquire', que se queixou por não receber pensão após
abandonar as Forças Armadas, passava nos bares de Virgínia Beach dizendo
ser o autor da morte do terrorista.
Na invasão de 2 de maio de
2011, quando Bin Laden morreu, participaram 23 Navy Seals e um
intérprete, que acabaram também com a vida de dois guarda-costas do
terrorista, a mulher de um deles e um dos filhos do líder da Al Qaeda.
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