Maurício de Souza/Arquivo Hoje em Dia
Acidentes e longos congestionamentos são rotina na BR-381
Segundo o Dnit, os lotes serão licitados pelo Regime Diferenciado de
Contratações (RDC), na modalidade Contratação Integrada. Nela, a empresa
terá oportunidade de propor soluções ao projeto fornecido pelo órgão,
além de executar as obras.
A duplicação da BR-381 traz um novo modelo, que inclui a gestão de
risco e o seguro performance. “O seguro performance garante a conclusão
da obra, nos casos em que a empresa apresentar problemas na execução.
Também foi desenvolvido um modelo matemático de precificação do risco
para o consórcio ou empresa que se responsabilizar pela obra”, explica o
diretor-geral do Dnit, Jorge Fraxe.
Segundo ele, os contratos não terão aditivos. As obras de duplicação da
BR-381 incluem a conclusão de mais de 90 pontes e viadutos rodoviários,
além de túneis e um relevo acidentado.
Os editais definirão as datas para apresentação das propostas técnicas e de preços.
Perigo
De Belo Horizonte até João Monlevade a BR-381 conta com 180 curvas, o
que torna o trecho um dos mais perigosos da rodovia. “A BR-381 recebe
movimento intenso de caminhões pesados, que dividem espaço com os
automóveis. A rodovia foi planejada para receber 40 mil veículos por dia
e, hoje, tem mais de 80 mil”, afirmou o engenheiro José Medeiros
Aguiar, especialista em rodovias.
Estudo feito pelo Dnit mostra que a velocidade média na rodovia hoje é de 60 km/h.
Estudo feito pelo Dnit mostra que a velocidade média na rodovia hoje é de 60 km/h.
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