Durante evento em Montes Claros, Henry
Wagner salientou que o abrandamento das penas é um dos
fatores que mais contribuem para a impunidade e para o crescimento da
criminalidade no Brasil
Luiz Ribeiro - Estado de Minas
Publicação: 25/05/2013 14:18 Atualização: 25/05/2013 14:30
Luiz Ribeiro - Estado de Minas
Publicação: 25/05/2013 14:18 Atualização: 25/05/2013 14:30
Henry Vasconcelos trabalhou em Montes Claros, antes de ser transferido para Contagem, em meados de 2012 |
A
falta de penas mais severas para aqueles que cometem crimes cria um
clima de impunidade no país. Diante desse quadro, a violência aumenta
cada vez, ampliando também o poder das organizações criminosas. O
alerta foi feito neste sábado pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos
Castro, que trabalha na Comarca de Contagem e ficou nacionalmente
conhecido por ter atuado no julgamento do ex-goleiro Bruno Fernandes, e
outros envolvidos no caso da morte e desaparecimento do corpo de Eliza
Samudio, ex-namorada de Bruno. Segundo ele, o Brasil corre o risco de
passar a viver sob o domínio de crimonosos, o que chamou de
“narcocleptodemocracia”.
O promotor usou a expressão ao proferir palestra sobre o tema “Impunidade, uma ameaça à paz”, durante a conferência do Rotary Clube Internacional em Montes Claros, na manhã de hoje. “Quando falo narcocleptodemocracia, faço referência aos corruptos e traficantes, que querem mandar no país”, afirmou Henry Wagner, que ao deixar o local do evento – o centro de convenções da Sociedade Rural – foi muito assediado, com pedidos para posar para fotos. Uma mulher chegou a pedir um autógrafo e uma “dedicatória” em um impresso com o programa da conferência, para “guardar de lembrança”. Foi atendida prontamente pelo promotor, que se mostrou solicítio aos seus fãs. Ele trabalhou em Montes Claros, antes de ser transferido para Contagem, em meados de 2012.
O promotor usou a expressão ao proferir palestra sobre o tema “Impunidade, uma ameaça à paz”, durante a conferência do Rotary Clube Internacional em Montes Claros, na manhã de hoje. “Quando falo narcocleptodemocracia, faço referência aos corruptos e traficantes, que querem mandar no país”, afirmou Henry Wagner, que ao deixar o local do evento – o centro de convenções da Sociedade Rural – foi muito assediado, com pedidos para posar para fotos. Uma mulher chegou a pedir um autógrafo e uma “dedicatória” em um impresso com o programa da conferência, para “guardar de lembrança”. Foi atendida prontamente pelo promotor, que se mostrou solicítio aos seus fãs. Ele trabalhou em Montes Claros, antes de ser transferido para Contagem, em meados de 2012.
Henry Wagner salientou que o “abrandamento”
das penas é um dos fatores que mais contribuem para a impunidade e para
o crescimento da criminalidade no Brasil. “Somos extremamente
tolerantes com o crime. Também somos extremamente tolerantes com as
poucas respostas aos crimes”, disse que o promotor do caso Bruno/Eliza
Samudio.
Segundo ele, “o estado está visivelmente falido”.
Por isso, a própria população precisa se mobilizar para o enfrentamento
do problema da criminalidade. “ sociedade de ousadia e ter entendimento
de que segurança pública é um direito de todos, mas também um dever de
toda coletividade”, disse Henry.
Ele afirmou ainda que “veemente contra” a proposta de descriminação do uso da maconha e de outros tipos de drogas, tendo em vista que, hoje, o tráfico e o consumo de entorpecentes são responsáveis pela ocorrência da maioria dos homicídios e outros delitos. “Quem quer a liberação da maconha é o intelectual ou o universitário, pessoas da classe média”, observou.
Ele afirmou ainda que “veemente contra” a proposta de descriminação do uso da maconha e de outros tipos de drogas, tendo em vista que, hoje, o tráfico e o consumo de entorpecentes são responsáveis pela ocorrência da maioria dos homicídios e outros delitos. “Quem quer a liberação da maconha é o intelectual ou o universitário, pessoas da classe média”, observou.
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