domingo, 19 de maio de 2013

Mercado Central improvisa melhorias para Copas do Mundo e das Confederações

Danilo Emerich - Hoje em Dia


Samuel Costa/Hoje em Dia
Mercado Central improvisa melhorias para Copa do Mundo e das Confederações
Placas em inglês, espanhol e português chegarão neste mês para orientar turistas no Mercado Central
Transformações físicas e de atendimento estão à vista no Mercado Central, importante ponto turístico de Belo Horizonte. O espaço de comércio e lazer se prepara para expandir dentro de três anos. Porém, enquanto a reforma não sai, o local faz melhorias para receber os turistas das copas das Confederações e do Mundo.
Entre as novidades para atender melhor estão previstos tablets disponíveis nas lojas com tradutores, nova sinalização de orientação, guias turísticos trilíngues, cartilhas e cursos para os comerciantes e os funcionários.
A previsão é a de receber entre 20% e 50% mais visitantes durante os eventos internacionais. Atualmente, cerca de 1,4 milhão de pessoas circulam pelo Mercado Central por mês. Em média, são 31 mil visitantes ao dia, entre segunda e sexta-feira, 62 mil aos sábados e 35 mil aos domingos.
Preparação
O superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, adianta que, em setembro, serão instalados 42 totens equipados com os tablets com o tradutor, para o turista escrever o que precisar aos comerciantes, no caso de a comunicação verbal falhar.
Mas, ainda neste mês, toda a sinalização interna será substituída. Serão 120 placas com informações trilíngue: em português, espanhol e inglês. Os mesmos idiomas em que guias orientarão turistas, com a ajuda de cartilhas de atendimento ao cliente nacional e internacional. Outra medida é ensinar inglês aos funcionários e comerciantes. Até agora, 80 pessoas receberam o curso e uma nova turma começa em junho.
Uma nova pintura também deverá ser feita antes da Copa do Mundo. “Tudo a custo zero, somente com parcerias com empresas. O mercado é ponto de visita certo para os turistas”, diz Luiz Braga.
Aprovação
O comerciante Washington Azevedo de Castro, de 50 anos, foi um dos que fizeram o curso. “Foi para atender melhor e melhorar o currículo”. A brasileira residente em Portugal Viviane Oliveira, de 36 anos, também aprova as melhorias. “Realmente falta mais sinalização e mais pessoas para orientar. Sempre é possível um atendimento melhor”, afirma.

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