Categoria pretende paralisar as atividades
no dia 10 de junho. Eles protestam contra a mudança da lei orgânica
proposta pelo governo estadual
João Henrique do Vale - Estado de Minas
João Henrique do Vale - Estado de Minas
Caixões foram queimados pelos manifestantes |
Um
protesto de policiais civis complicou o trânsito na tarde desta
sexta-feira no Centro de Belo Horizonte. Os manifestantes chegaram a
fechar as avenidas Afonso Pena e Amazonas, na Praça Sete, em todos os
sentidos, depois de anunciarem que vão entrar em greve no dia 10 de
junho. A categoria reivindica a revisão da Lei Orgânica da Polícia
Civil, que define o plano de carreira da corporação, entregue à
Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para avaliação dos
deputados estaduais na última sexta-feira.
Os manifestantes se reuniram no pátio da Assembleia Legislativa às 13h e decidiram entrar em greve geral. “Vamos fazer uma reunião no dia para fechar a paralisação. Se nenhum fato novo acontecer, a greve está fechada”, afirma Adilson Bispo, diretor de mobilização do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG).
Os manifestantes se reuniram no pátio da Assembleia Legislativa às 13h e decidiram entrar em greve geral. “Vamos fazer uma reunião no dia para fechar a paralisação. Se nenhum fato novo acontecer, a greve está fechada”, afirma Adilson Bispo, diretor de mobilização do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG).
A
categoria quer que a proposta de mudança na Lei Orgânica seja rejeitada
pelos deputados estaduais. “Nos reunimos durante dois anos com o
governo e não respeitaram a deliberação das entidades. Na última
sexta-feira, mandou (o governo) um projeto com várias
inconstitucionalidade”, explica Bispo. Segundo o diretor, a paralisação
em 10 de junho vai respeitar a lei da greve, que determina a escala
mínima de 30%.
Após a reunião na Assembleia, aproximadamente mil policiais saíram pelas ruas e avenidas de Belo Horizonte. Quando chegaram à Praça Sete, fecharam o trânsito por alguns minutos, o que causou congestionamentos na área central da capital mineira. No protesto, alguns caixões foram queimados. “Estamos promovendo um enterro simbólico da Polícia Civil, principalmente se essa nova lei orgânica do governo for aprovada”, diz Bispo.
Após a reunião na Assembleia, aproximadamente mil policiais saíram pelas ruas e avenidas de Belo Horizonte. Quando chegaram à Praça Sete, fecharam o trânsito por alguns minutos, o que causou congestionamentos na área central da capital mineira. No protesto, alguns caixões foram queimados. “Estamos promovendo um enterro simbólico da Polícia Civil, principalmente se essa nova lei orgânica do governo for aprovada”, diz Bispo.
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