quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Número de crimes violentos em Minas cresceu quase 25% em um ano

em comparação com 2012

Só neste ano já foram registrados no Estado 7.017 crimes violentos; em relação ao número de crimes contra o patrimônio aumento é de 32,1%

Os estados mais violentos são Alagoas, Espírito Santo, Pará e Pernambuco
PUBLICADO EM 03/10/13 - 13h06
Estatísticas mostram que o número de crimes violentos cresceu quase 25% em Minas, em comparação com os nove primeiros meses do ano passado.
De acordo com Boletim Mensal de Criminalidade, divulgado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) nessa quarta-feira (2), neste ano já foram registrados no Estado 7.017 crimes violentos (agrupamento de sequestros e cárceres privados, roubos consumados, extorsão mediante sequestro, homicídios tentados e consumados e estupros consumados e tentados), contra 5.622 de janeiro a setembro de 2012.
Em relação ao número de crimes violentos contra o patrimônio (roubos e extorsões mediante sequestro) o aumento foi ainda maior: 32,1% com os registros indo de 4.635 para 6.127. Ainda de acordo com as estatísticas, 310 pessoas morreram no Estado neste ano, uma média de uma morte por dia.
Se comparado com o mês de agosto, os números apresentaram uma pequena queda, tanto em relação ao número de crimes violentos (1,8%) como em relação ao número de crimes contra o patrimônio (7,6%) e homicídios (5,1%).
Criminalidade em Belo Horizonte
Em relação ao número de crimes violentos concentrados em Belo Horizonte, o aumento foi de mais de 30% em comparação com 2012. Só neste ano foram 2.461 ocorrências, contra 1885 no ano passado.
Em relação ao número de crimes violentos contra o patrimônio, o aumento chega a quase 35% na capital. Já o número de vítimas de assassinato, do total de 310 pessoas mortas no Estado, 55 moravam na capital.
O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, salienta a entrega, até 2014, de mais de três mil viaturas para as polícias civil, militar, Corpo de Bombeiros e Sistema Prisional e Socioeducativo, além de contratação de novos seis mil policiais ou servidores administrativos que vão liberar policiais civis e militares para as ruas.

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