As falhas e o precário atendimento do serviço 190, da Polícia Militar (PM), resultaram em uma audência pública que foi realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira (22). De acordo com dados da Ouvidoria da PM, as reclamações sobre o atendimento teve um aumento de 54% em relação ao ano passado.
Em 2012, foram registrados 71 reclamações. Até setembro deste ano, o número saltou para 111, segundo o ouvidor Rodrigo Xavier da Silva. Para ele, o problema é ocasionado pela sobrecarga de trabalho dos servidores civis e militares que atuam no Centro Integrado de Comunicações Operacionais (Cicop), setor responsável pelo atendimento pelo 190. “Isso está trazendo um grande transtorno psicológico aos atendentes”, afirmou o subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro, da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros de Minas Gerais (Aspra).
Para ele, o problema também está na falta de pessoal e, ponderou, que no ano passado foram contratados 1.500 policiais para o serviço. No entanto, 1.300 se aposentaram. Atualmente, o atendimento é feito por 283 servidores civis, contratados por meio da empresa MGS. Esse trabalhadores em quatro turnos, de seis horas cada.
A reunião foi solicitada pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT).