22/10/2013 15h10
- Atualizado em
22/10/2013 18h46
Grupo contesta proposta de 7% de reajuste anunciado no mês passado.
Na Assembleia, categoria busca evitar que projeto seja votado nesta terça.
Grupo
está no prédio da Assembleia Legislativa, onde acompanha discussão
sobre a proposta de Alckmin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Cabos e soldados da Polícia Militar seguiram nesta terça-feira (22)
desde a Barra Funda até o prédio da Assembleia Legislativa, na Avenida
Pedro Álvares Cabral, na Zona Sul da capital paulista, para contestar o
aumento salarial proposto pelo governador Geraldo Alckmin.
saiba mais
O grupo foi recebido por volta das 16h e, no plenário da assembleia,
aguardava uma definição sobre uma proposta de aumento de salário
reivindicada pela categoria.
Entre outras reivindicações, o grupo pede aumento salarial de 15% neste
ano e de 10% em 2014. Em setembro, o governo do estado concedeu
reajuste de 7% à categoria.
Representantes apresentaram as reivindicações para membros do colégio
de líderes. Eles deverão discutir a proposta do governo e definir se
haverá uma votação sobre ela ainda nesta terça-feira.
Segundo a assessoria da Assembleia Legislativa, a votação da proposta
(PLC 30/2013) depende de seis horas de discussão em plenário, das quais,
apenas duas e meia haviam sido cumpridas até o início da sessão desta
quarta.
O protesto começou às 13h40 na Avenida Marquês de São Vicente, em
frente à Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de
São Paulo, de onde o grupo saiu em direção à Assembleia Legislativa, bloqueando vias do Centro da cidade.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 800 pessoas, em 20 ônibus e cinco
vans, participavam do ato, que era pacífico. Um carro de som também
fazia parte do protesto.
Proposta de Alckmin
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu dar reajuste de 7% aos agentes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. O reajuste também será estendido aos agentes penitenciários, além de aposentados e pensionistas das quatro categorias.
A decisão beneficia 172 mil PMs, 53 mil policiais civis e 33 mil agentes penitenciários. A medida vai custar R$ 983 milhões por ano aos cofres do estado.
Proposta de Alckmin
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu dar reajuste de 7% aos agentes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. O reajuste também será estendido aos agentes penitenciários, além de aposentados e pensionistas das quatro categorias.
A decisão beneficia 172 mil PMs, 53 mil policiais civis e 33 mil agentes penitenciários. A medida vai custar R$ 983 milhões por ano aos cofres do estado.
Nesta segunda-feira (14), Alckmin anunciou três projetos de lei para
valorizar a carreira dos policiais militares. Além do aumento salarial, o
valor da diária de alimentação dobrou e passará a ser de R$580. O
governo também definiu mudanças no plano e carreira para agilizar as
promoções e autorizou que os PMs possam trabalhar no policiamento
ostensivo para a própria corporação durante a folga. Os projetos vão ser
encaminhados para a assembleia legislativa.
Cabos
e soldados de São Paulo protestam em frente à Assembleia Legislativa de
São Paulo, na zona sul da capital paulista, nesta terça-feira (22).
(Foto: Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo)
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