Deputado estadual Durval Ângelo admitiu, em reunião que foi gravada em vídeo, o apoio dos fincionários dos Correios na campanha petista
Estado de Minas
Publicação: 02/10/2014 00:12 Atualização: 02/10/2014 08:03
O vídeo com o discurso do deputado Durval Ângelo, em que ele admite o uso da infraestrutura dos Correios na campanha petista em Minas Gerais, gerou reações entre os partidos de oposição e do Ministério Público Eleitoral (MPE). A gravação já está com o procurador regional eleitoral em Minas, Patrick Salgado. “Está sendo estudada a estratégia para a ação”, informou o coordenador das promotorias eleitorais, promotor Édson Resende. (veja vídeo abaixo)
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As campanhas tucanas à Presidência da
República e ao governo do estado pretendem fazer hoje representações ao
Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e ao Ministério
Público Federal (MPF) em Brasília (DF) para que as denúncias sejam
apuradas. Durante visita a Mogi das Cruzes (SP) ontem de manhã, o
candidato à Presidência Aécio Neves afirmou que vai acionar a Justiça
contra o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente dos
Correios, Wagner Pinheiro.
Nessa quarta-feira, o líder do PPS na
Câmara dos Deputados, Rubens Bueno, apresentou representação ao MPF
contra a presidente Dilma Rousseff, citando como argumento o vídeo com
Durval. Para Bueno, é possível constatar “campanha aberta” feita pela
empresa a favor da petista, o que configuraria “crime de improbidade
administrativa”. Segundo o texto da representação, “não há dúvida de que
houve má utilização de empresa pública por agentes do Estado para
finalidades político-partidárias”, o que constitui uma “afronta ao
processo democrático”. Para o PPS, há um “aparato criado pelo PT que se
utiliza e se beneficia de todas as empresas públicas deste país em
proveito próprio, desrespeitando os princípios constitucionais”.
“Temos
agora a comprovação do uso escancarado de uma estatal, ou seja,
dinheiro do contribuinte, para tentar turbinar a campanha da candidata
do PT à reeleição. Não basta o que estamos vendo com o desmonte da
Petrobras, agora, o governo recorre ao uso eleitoral dos Correios”,
alegou Rubens Bueno, por meio de nota. Essa é a segunda representação do
PPS contra Dilma em torno do caso: na semana passada, o partido acionou
a Procuradoria-Geral da República após a denúncia de que os Correios
abriram uma exceção para entregar, sem chancela, santinhos de Dilma no
interior de São Paulo.
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