Novo documento apresentado em cartório nesta quinta inclui as chamadas pedaladas fiscais praticadas pela presidente em 2014 e 2015
O próximo passo será a entrega do documento para apreciação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta sexta-feira.
O documento é similar ao pedido de impeachment original assinado pelos juristas, mas foi ampliado com os recentes argumentos do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público de Contas sobre as chamadas pedaladas fiscais de Dilma em 2014 e também em 2015.
No ato de registro do texto hoje, Miguel Reale Júnior comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu o rito estipulado pelo presidente da Câmara para tramitação dos pedidos de impeachment. Para ele, o Supremo invadiu o Regimento Interno da Câmara. "O presidente Eduardo Cunha está seguindo o que está estabelecido no Regimento e na tradição da Casa. O que o Supremo fez foi invasão", disse. Já Bicudo acredita que a corte decidiu de acordo com o PT.
O deputado Carlos Sampaio disse estar esperançoso quanto à aprovação do novo pedido de impeachment porque a fundamentação é jurídica. "Nós estamos dando subsídio jurídico para que ele [Cunha] possa deferir o pedido. Se ele quiser indeferir, que busque outro motivo porque falar que não houve pedaladas em 2015 não é mais algo real", comentou.
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