Nem o governo se deu ao trabalho de comemorar o
resultado de pesquisa CNT/MDA divulgada nesta quarta-feira com uma
suposta melhora da avaliação de Dilma Rousseff e queda do apoio popular
ao impeachment.
Além de os números de tal melhora serem ainda
sofríveis, ministros e assessores de Dilma reconhecem que o quadro já
nasce velho, uma vez que a pesquisa foi fechada no domingo.
De lá para cá, o marqueteiro das duas campanhas
de Dilma foi preso, sob a acusação de receber no exterior recursos
vindos da Petrobras por campanhas feitas para o PT, mais uma agência de
risco rebaixou a nota do Brasil e o governo já admite que dificilmente
conseguirá aprovar a CPMF – ou qualquer medida – no Congresso.
Qual melhora é possível ver diante de tal quadro?
Para o governo, o momento é, isso sim, de agudização da crise.
A oposição, até então desestimulada, organiza um comitê pró-impeachment e reforça as fichas na aposta de uma cassação via TSE.
Mesmo a manifestação de 13 de março, antes
organizada com timidez, ganhou musculatura diante do poderoso símbolo do
marqueteiro presidencial preso.
O panelaço de terça no horário em que Lula
tentava posar de vítima na TV parece ter sido uma pesquisa mais
fidedigna do atual momento de popularidade de Dilma e do PT.
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