A expectativa é que as manifestações deste domingo superem as registrados em 15 de março do ano passado. Na ocasião, um milhão de pessoas se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo.
Neste ano, os protestos ganharam adesão também de entidades empresariais e profissionais, que estão convocando associados para a manifestação. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) marcou uma concentração na Avenida Paulista a partir de meio-dia. Já o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, enviou vídeo chamando os associados para o ato. A Fiesp também marcou, para as 14h, uma apresentação musical em frente à sede da entidade, com uma banda que toca clássicos do Beatles.
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Do lado político, há expectativa quanto à presença de integrantes da oposição. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentou, no último dia 10, que cogita participar das manifestações "como cidadão". Os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aloysio Nunes (PSDB-SP), José Serra (PSDB-SP) e os deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Paulinho da Força (SDD-SP), e Antonio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara, estarão presentes. O senador Aécio Neves, presidente do PSDB, disse que participará, mas não especificou onde. O único partido que contará com carros de som na manifestação será o Solidariedade, que já esteve nas manifestações anteriores.
Manifestações em defesa da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também devem ocorrer neste domingo, apesar de apelos de grupos a favor do governo para que não saiam às ruas, dada a possibilidade de confrontos. Ao menos em Porto Alegre, Vitória, Recife e Fortaleza devem acontecer atos pró-PT.
Em São Paulo, o ato que havia sido marcado para ocorrer na Praça Roosevelt, na região central da cidade, foi adiado para o próximo domingo, 20. A decisão foi tomada pela Juventude do PT, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros movimentos sociais.
(com Estadão Conteúdo)
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