Representação foi apresentada pelo Partido Verde sob o argumento de que o deputado fez apologia ao crime de tortura
A representação contra o deputado foi apresentada pelo Partido Verde. Na ação, a legenda sustenta que Bolsonaro tem o direito de expressar suas preferências e simpatias, mas não pode fazê-lo de modo a enaltecer crimes ou criminosos, e classificou as declarações como uma "verdadeira apologia ao crime de tortura".
Durante a votação do impeachment de Dilma, Bolsonaro subiu à tribuna e bradou: "Em memória do coronel Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, o meu voto é sim", disse. Dilma foi uma das vítimas do coronel mencionado pelo deputado fluminense durante a ditadura.
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Conhecido por suas declarações polêmicas, Bolsonaro já foi alvo de outras três representações no Conselho de Ética da Câmara, mas todas acabaram arquivadas. Na semana passada, ele se tornou réu no Supremo Tribunal Federal por dizer que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque "ela não merece".
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