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Da Redação - Veja.com
15 jul 2015, 13h37
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1/8 Judoca Mayra Aguiar, medalha de prata na categoria até 78 kg (Felipe Dana/AP)
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2/8 Judoca Tiago Camilo, medalha de ouro na categoria até 90 kg (Tom Szczerbowski/Reuters)
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3/8 Luciano Corrêa, medalha de ouro na categoria até 100 kg (Felipe Dana/AP)
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4/8 Leonardo de Deus, medalha de ouro nos 200 m borboleta (Felipe Dana/AP)
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5/8 Charles Chibana, medalha de ouro na categoria até 66 kg (Felipe Dana/AP)
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6/8 Victor Penalber, medalha de bronze na categoria até 81 kg (Felipe Dana/AP)
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7/8 Maria Sullen Altheman, medalha de bronze na categoria acima de 78 kg (Felipe Dana/AP)
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8/8 Rafaela Silva, medalha de bronze na categoria até 57 kg (Felipe Dana/AP)
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1/8 Judoca Mayra Aguiar, medalha de prata na categoria até 78 kg (Felipe Dana/AP)
Vários atletas bateram continência ao receber suas medalhas nos Jogos
Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, enquando tocava o hino nacional e
bandeira brasileira era hasteada, na maioria das vezes, nas provas de
judô, natação e tiro. A explicação: todos são militares. Os ministérios
da Defesa e do Esporte criaram em 2008 o Programa de Atletas de Alto
Rendimento (PAAR) das Forças Armadas, que tem, segundo o Ministério do
Esporte, 610 atletas de diversas modalidades (222 da Marinha, 200 do
Exército e 188 da Força Aérea). Eles recebem instruções militares para
uma formação básica, em três semanas, com curso de sobrevivência na
selva e de tiro, ganham em média 4.000 reais, 13º salário, locais para
treinamento, plano de saúde, atendimento médico, odontológico,
fisioterápico, alimentação e alojamento. Em Londres-2012, da delegação
de 256 membros, entre comissão técnica e atletas, 65 eram atletas do
PAAR. Eles prestam concursos para sargento ou marinheiro temporário
especialista como voluntários e têm a função específica de atuar em
competições esportivas. Em Toronto, são 123 atletas militares.
Meditação, frustração e, enfim, um sorriso: a luta entre Mayra Aguiar e Kayla Harrison
A judoca Mayra Aguiar, campeã mundial e medalhista de bronze nos
Jogos de Londres-2012, por exemplo, é terceiro sargento da Marinha.
Mesmo sem ouvir o hino, ela bateu continência ao receber a medalha de
prata nesta terça-feira. O mesmo fizeram os judocas Felipe Kitadai
(prata) e o campeão Luciano Correia, e outros atletas militares.
Nota – No início da tarde desta quarta-feira, o
Comitê Olímpico do Brasil divulgou nota em que dava detalhes do programa
e sua posição sobre o ato de bater continência dos atletas: “O
Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito prevê que a
‘continência é a saudação do militar’. É um sinal de respeito que deve
ser prestado, estando ou não com a cabeça coberta. Reza ainda que o
militar da ativa deve, em ocasiões solenes, prestar continência à
Bandeira e Hino Nacional Brasileiro e de países amigos. É bom notar que
esses atletas não são militares apenas quando estão fardados, mas sim,
todo o tempo.
O COB entende, portanto, que a continência, além de regulamentar,
quando prestada de forma espontânea e não obrigatória, é uma
demonstração de patriotismo, sem qualquer conotação política,
perfeitamente compatível com a emoção do atleta ao subir no pódio e se
saber vencedor. Segundo muitos deles, representa também um
reconhecimento pelo apoio que recebem das Forças Armadas e uma
manifestação do orgulho que têm em representar o país.”
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