terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Quebrou Minas e foi ao shopping


Se a vida imita a arte, Fernando Pimentel resolveu bancar o protagonista de filme nacional
Fpimentel
Vai, bobo…
Matou a família e foi ao cinema é um filme brasileiro dos anos 60, dirigido por Neville de Almeida e escrito por Júlio Bressane, que teve uma nova versão produzida no começo da década de 90, com Cláudia Raia — em plena forma, hehe — no elenco. Se são bons ou ruins, o original e o remake, não faço a menor ideia. Só sei que a trilha sonora é do Lobão. E isso vale a pena!!
Como todos devem saber, esta semana o governador mineiro Fernando Pimentel, do PT declarou “estado de calamidade financeira” em Minas Gerais. Caso a Assembleia aceite, o encrencado com a justiça poderá gerir livremente o caixa do estado, desobrigando-se de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e outras regras obrigatórias. Pense num leão entre as zebras. Pimentel estará como uma criança num parque da Disney. Livre, leve, solto e feliz. Muito feliz.
Pois bem. Ontem, sexta-feira dura, calorzão danado, Minas quebrada, Brasil derretendo e o investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e sei lá mais quais crimes passeando em Sampa. Eis que resolve “ir ali”, dar uma rolezinho no shoppping. E como ninguém é de ferro foi logo no shopping mais caro da cidade, afinal de contas um petista puro-sangue. Fosse um mequetrefe qualquer infiltrado no partido, talvez preferisse uma 25 de Março. Mas sabem como é, né? O “consultor” da CAOA, da FIEMG, da Odebrecht gosta de comprar cuecas no Iguatemi; nada de Armarinhos Fernando.
Bom, parece que o governador-consultor-investigado-quase réu se deu mal no rolezinho. Um brasileiro corajoso — como aqueles que invadiram (estupidamente) o Congresso — começou a dizer algumas verdades ao petista e logo foi acompanhado por mais um ou dois. Há um vídeo no YouTube com o entrevero. Como não é bobo nem nada, o funcionário público que deveria estar trabalhando, e não passeando em shopping, tratou de sair de fininho sem esboçar qualquer reação. Bem feito!
É como tenho dito e repetido aqui, sem parar: É nossa obrigação, sem violência física ou cerceamento do direito de ir e vir, admoestar publicamente estes políticos todos, suspeitos ou acusados de desvios e malfeitos diversos. Temos de assediá-los moralmente, sim. Temos de lhes dizer o que são e o que pensamos que são. É o minimo que têm de suportar estes canalhas. Roubam à vontade, não recebem a punição que deveriam e ainda resolvem torrar o dinheiro surrupiado em shoppings, restaurantes e aeroportos?
Ora, vão te catar seus merdas! Vocês jamais poderão usufruir novamente, em sossego, de tudo o que nos roubam. Será sempre assim. Sempre haverá um valente ou um doido, à espreita, para expulsá-los ou achincalhá-los publicamente. Já que a Justiça não lhes cobra a fatura, nós, os cidadãos, lhes mostraremos o preço a pagar pelo que nos fazem passar.
Pois é. Pimentel não matou a família e foi ao cinema, mas quebrou Minas e foi ao shopping. Se deu mal mesmo assim.
Gostem ou não, seus Manés, o Brasil virou “terra de ninguém”. Aliás, graças a vocês mesmo. Portanto, macacada, agora… aguentem! A chinela vai cantar!!
Leiam mais, aqui.
Fonte: http://blogs.uai.com.br/opiniaosemmedo/2016/12/10/quebrou-minas-e-foi-ao-shopping/

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