Viúva também convoca a população para manifestação em missa de 7º dia.
Marcelo Fukuhara foi executado em onda de crimes no domingo (7).
“Perdi um homem maravilhoso, perdi o pai dos meus filhos, perdi meu
amigo, meu companheiro. Em nome do quê que ele morreu? Do quê? De nada,
pois ele vai ficar na estatística de mais um policial morto. Muitas
mulheres estão desesperadas com seus maridos, pois podem ser os
próximos”. O desabafo é de Rosana Alves Gonçalves, viúva do sargento da
Polícia Militar Marcelo Fukuhara, morto no último domingo (7) em Santos, no litoral de São Paulo, em uma onda de crimes na cidade.
O policial, de 45 anos, estava em frente a um Buffet que pertence à
mulher dele, na Ponta da Praia, quando foi atingido por vários disparos
que partiram de um veículo. Um carro que estava estacionado na rua
também foi alvo dos criminosos. Segundo a Polícia Militar, os disparos
vieram de dentro de um carro preto e há possibilidade de um fuzil ter
sido utilizado no crime. Um outro segurança, que tentou socorrer o
sargento, também morreu.
Em entrevista à TV Tribuna, Rosana fala sobre a perda do marido, faz
críticas à Polícia Militar, ao Estado e faz um apelo aos governantes e à
população. (A íntegra da entrevista pode ser vista no vídeo acima).
“Eu peço para a sociedade não esquecer o Marcelo Fukuhara. Eu imploro
justiça, que me tragam esses homens que fizeram isso com meu marido.
Pelo menos que eu saiba que lutaram por ele, que pegaram e prenderam
esses marginais. Eu imploro para a sociedade ficar do meu lado.”
No domingo, dia da missa de 7º dia do policial, Rosana pretende
realizar uma manifestação silenciosa em memória de Fukuhara. “Eu peço
que todos estejam na missa do Marcelo. Será às 17h na Igreja Sagrado
Coração de Jesus”. A igreja fica na Avenida Bartomoleu de Gusmão, 114,
no bairro Ponta da Praia.
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