Junia Oliveira -Estado de Minas
Publicação: 27/03/2013 06:00 Atualização: 27/03/2013 08:05
Operação relâmpago de combate ao
transporte clandestino, deflagrada na manhã de ontem no entorno da
rodoviária de Belo Horizonte, terminou com 10 pessoas detidas. Pela
primeira vez, além dos motoristas, foram alvo também os aliciadores de
passageiros. A megaoperação do Departamento de Estradas de Rodagem
(DER-MG), batizada de Santa Prevenção, se estendeu por todo o estado. A
fiscalização promete atuar duro às vésperas do feriado da Semana Santa,
em dias e horários diferentes, nas principais saídas da capital, como
BRs 040, 381, 262 e 365, e nas estradas intermunicipais. Também foram
vistoriados os ônibus das linhas regulares intermunicipais, no terminal
rodoviário.
O diretor de Fiscalização do DER, João Baeta, explica que há três tipos de indivíduos atuando no transporte clandestino: os perueiros, que oferecem o deslocamento em vans; os piolhos, que aliciam os passageiros em carro particular; e os aliciadores, que se encarregam de conseguir fregueses no entorno da rodoviária e no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana. “Se forem condutores, os detidos serão enquadrados por exercício ilegal da profissão, e se forem aliciadores, por incitar ao crime. Mas, normalmente, quem alicia é o próprio motorista”, disse Baeta. Ele acrescentou que o objetivo da operação é erradicar o transporte irregular. Durante as ações, os veículos são apreendidos e levados para um depósito. O dono é multado em valores que ultrapassam R$ 1,5 mil e podem dobrar em caso de reincidência, além de ter de arcar com todos os custos da diária do local.
O diretor de Fiscalização do DER, João Baeta, explica que há três tipos de indivíduos atuando no transporte clandestino: os perueiros, que oferecem o deslocamento em vans; os piolhos, que aliciam os passageiros em carro particular; e os aliciadores, que se encarregam de conseguir fregueses no entorno da rodoviária e no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana. “Se forem condutores, os detidos serão enquadrados por exercício ilegal da profissão, e se forem aliciadores, por incitar ao crime. Mas, normalmente, quem alicia é o próprio motorista”, disse Baeta. Ele acrescentou que o objetivo da operação é erradicar o transporte irregular. Durante as ações, os veículos são apreendidos e levados para um depósito. O dono é multado em valores que ultrapassam R$ 1,5 mil e podem dobrar em caso de reincidência, além de ter de arcar com todos os custos da diária do local.
ÔNIBUS No terminal
rodoviário, os ônibus passaram também por um pente-fino ontem, com
expectativa de vistoriar cerca de 200 ônibus. “Estimamos que cerca de 5%
têm problemas mecânicos, o que permite classificar o sistema como bom.
Mas nossa tolerância é zero”, informou. Os veículos são selecionados
aleatoriamente. A fiscalização inclui a vistoria de itens de segurança. A
multa varia entre R$ 100 e R$ 300, para cada item, e se forem
constatadas muitas irregularidades, o ônibus pode ser tirado de
circulação. Ontem, nenhuma falta grave foi verificada.
No transporte clandestino há dois anos, um homem de 50 anos, que diz falar dois idiomas e já ter trabalhados nos melhores restaurantes de BH, estava revoltado com a ação da polícia. Ele tem um carro ano 2012, com ar-concidionado e banco de couro, que já tem 170 mil quilômetros rodados, e faz o transporte de passageiros para o aeroporto e cidades históricas. Segundo ele, só no entorno da rodoviária há entre 150 e 200 perueiros. Ele disse que, mesmo com a ação do DER, não vai largar o serviço. “O transporte irregular existe em todas as cidades, porque não há ônibus adequado. Conosco, as pessoas vão muito mais confortáveis e rápido”, revelou.
Ontem, motoristas e aliciadores passaram a manhã com os carros parados nos estacionamentos do entorno do terminal. Reunidos nas esquinas, eles observaram a movimentação da polícia, que pôs na entrada da rodoviária uma base móvel. O diretor do DER, João Baeta, chamou a atenção para o risco do transporte irregular: “Além de acidentes, o passageiro pode não terminar a viagem e ficar no meio do caminho, em caso de abordagem”.
No transporte clandestino há dois anos, um homem de 50 anos, que diz falar dois idiomas e já ter trabalhados nos melhores restaurantes de BH, estava revoltado com a ação da polícia. Ele tem um carro ano 2012, com ar-concidionado e banco de couro, que já tem 170 mil quilômetros rodados, e faz o transporte de passageiros para o aeroporto e cidades históricas. Segundo ele, só no entorno da rodoviária há entre 150 e 200 perueiros. Ele disse que, mesmo com a ação do DER, não vai largar o serviço. “O transporte irregular existe em todas as cidades, porque não há ônibus adequado. Conosco, as pessoas vão muito mais confortáveis e rápido”, revelou.
Ontem, motoristas e aliciadores passaram a manhã com os carros parados nos estacionamentos do entorno do terminal. Reunidos nas esquinas, eles observaram a movimentação da polícia, que pôs na entrada da rodoviária uma base móvel. O diretor do DER, João Baeta, chamou a atenção para o risco do transporte irregular: “Além de acidentes, o passageiro pode não terminar a viagem e ficar no meio do caminho, em caso de abordagem”.
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