sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Pimentel retira benefícios a servidor


Orion Teixeira
Orion Teixeira
orionteixeira@hojeemdia.com.br








11/12/2015

Depois de confronto até mesmo entre aliados – Rogério Correia (PT) e Cabo Júlio (PMDB) bateram boca –, o governo mineiro decidiu recuar de projeto que virou emenda Frankenstein (pegou carona em outro projeto, PL 3.107/15), concedendo auxílios refeição e transporte a servidores estaduais, calculados em R$ 50 milhões por governistas e em R$ 300 milhões pelos rivais. Após o conflito, motivado pela exclusão de policiais militares e civis, e agentes prisionais, o governo optou por retirar a emenda, que provocou ainda atraso no recesso parlamentar, que estava previsto para amanhã.

O projeto voltará à pauta somente no ano que vem após aperfeiçoamento de sua redação, tendo como foco os salários mais baixos, de até R$ 2 mil. A medida revelou também que a situação financeira do Estado, perante o servidor, não está totalmente agravada. Os salários de novembro foram pagos na quarta-feira (9), e o 13º salário no próximo dia 22, em parcela única, espantando o fantasma do parcelamento.

Além da questão dos benefícios sociais, queixas da base aliada referentes ao pagamento de emendas parlamentares mais a atuação da oposição levaram ao adiamento das votações, que acontecem na terça-feira (15), para fechamento do ano parlamentar na sexta (18). Os deputados não poderão contar até o dia 16 com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (PMDB), que estará no exterior.

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